sexta-feira, 24 de abril de 2009

Zerinho, Um , Dois, Três!

Uma simples corda é poderosa quando transformada em objeto de reflexão. Andar sobre um circuito de corda parece muito simples, e de olhos fechados? A dificuldade aumenta, e aumenta também a possibilidade de se imaginar um outro lugar :um penhasco, um buraco, crocodilos, um circo...

O jogo começa com um aparente pular de cordas.Uns sabem melhor do que outros, outros se perguntam porque aquela corda tinha haver com a aula de artes? Nosso desafio estava muito além do saber pular ou não. O grupo agora precisa trabalhar em equipe, não bastava um pular e se livras do desafio, era necessário conduzir todo o grupo para que todos pulassem e cumprissem a primeira etapa do jogo e assim alcançarem novas fases.

Para introduzi-los no clima de uma verdadeira equipe, metaforizamos o momento da corda como o momento em que se abrem as cortinas de um palco de teatro: é preciso estar pronto, atento, concentrado e principalmente em harmonia com o restante do grupo, tanto com os atores que já entraram em cena, como os outros que irão entrar. Fora do palco os atores se encontram na coxia, lá também é um espaço de muita concentração para se entrar no palco. Não se fala, conversa ou mesmo ri dos colegas que erram. Nesse jogo pode-se errar quantas vezes quiser, o jogo sempre começa do 'zerinho' nessas ocasiões. Assim, para se passar de fase o grupo passa a respeitar os limites dessas áreas e propor soluções para a eqipe conseguir terminar a prova: ajudar quem tem mais dificuldade, dar dicas pra que não consegue pular e etc.



No segundo momento, cada aluno de olhos vendados recebe uma canção infantil conhecida. Cantarolando essas músicas passa a buscar os mesmos parceiros que receberam as mesmas canções. "Boi, Boi, Boi, Boi da cara preta....", "Ciranda..."

Grupos formados, a missão agora é de produzir essa canção de outra maneira: gestos, ritmos, formas, interpretações e estilos podem ser experimentados. Os grupos se apresentaram e comentaram sobre cada grupo.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Uma dança. Muitos lugares.

Em um momento inicial os adolescentes puderam criar cenas a partir de imagens sugeridas pelos educadores. A referência plástica gerando a criação cênica.
Nesta cena, era preciso também realizar uma ação proposta. A imagem e a ação não possuiam uma relação lógica, gerando situações muito interessantes.
Depois deste momento de criações inusitadas fizemos uma grande mostra de trabalhos e conversamos a respeito.
Em um segundo momento partimos para o corpo e estudamos uma sequência simples de movimento. Todos aprendendo os mesmos movimentos- na verdade movimentos elementares como giros, saltos, caminhadas e corridas.
A partir deste repertório o desafio:
Os grupos teriam que voltar às suas criações e recriá-las, utilizando apenas os movimentos da sequência estudada. Sem palavras, sem movimentos improvisados.
O retorno às referências plásticas iniciais, a partir de um mesmo estudo corporal.
Como transformar os movimentos da sequência estudada em movimentos que me ajudam a contar uma história ou a tornar visível uma imagem?
A liberdade estava em alterar o tempo, o peso, o tamanho dos movimentos, escolher apenas um, inverter a ordem, escolher movimentos diferentes para personagens diferentes, e todo o tipo de manipulação sobre esse material inicial.
Foi um grande desafio!
No entanto, esse repertório inicial ajudou os adolescentes que muitas vezes tem poucas referências sobre a dança e funcionou como uma base criadora interessante.
Todos os grupos encontraram soluções muito originais para continuar contando a mesma história do início a partir de uma base coreográfica. As soluções foram muito sutis.
Em uma conversa final pudemos perceber que foi surpreendente para todos em quantos lugares uma mesma dança pode nos levar.
E todos experimentaram princípios da dança teatro.

domingo, 12 de abril de 2009

Livro que dá pano pra manga!

Turma de 6,7 e 8 anos




Continuamos o trabalha com os livros que criamos, os próprios alunos manifestaram o desejo de continuarem criando danças sobre os livros. Propusemos então de trocarem as histórias mais uma vez e mãos à obra.

Dança de mãos, dança de carros, dança de cores...

Registramos com desenhos tudo o que fizemos em aula como sempre fazemos!

Danças e Espaços

turma de 11 e 12 anos



Voltamos a repensar os espaços e como as danças poderiam se apropriar desses lugares. Os grupos se dividiram entre o: banheiro, sacada e escada na região do BEC no CEU. Cada grupo, dentro do seu espaço, criaria uma dança.

Era importante pensar nas possibilidades que cada lugar oferecia e assim explorá-las. Também passamos desafios para as danças: lento, rápido, partes do corpo, leve e pesado.

Nosso maior desafio com essa turma é o de descontruir um conceito de dança que já trouxeram pronto. Pretendemos ampliar o repertório de danças trazendo vídeos de outros grupo que dançam para que compreendam novas possibilidades tanto do corpo como a dança em sí.

domingo, 5 de abril de 2009

Dança de Livros



Demos continuidade aos livros sem palavras que começamos na aula passada. Em um dado momento uma mãozinha ficou colorida de tinta, e depois mais uma e outra e .... Bom, que tal aproveitarmos essas mãos pintadas de tinta guache para fazermos uma dança?

Nos reunimos em roda no mezanino para criarmos uma dança só com as mãos coloridas - a maioria na verdade misturou todas as cores dando as mãos para sentir a meleca da tinta, como diria meu avô, estávamos todos pintados da cor de 'burro quando foge' !!

As danças partem sempre de um mestre e o restante do grupo segue a dança da mão proposta, inclusive nós educadoras. Depois os livros que havíamos criado se transformou em tema para as danças: uma pessoa segurava um dos livros e virava as páginas para o 'mestre' continuar criando as danças dos livros. Encerramos criando danças em dupla sobre algum livro escolhido.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Construindo com Palavras

Turma de 9 e 10 anos

Aprendemos a fazer uma massagem em nós mesmo e depois passa para o parceiro. Atenção sempre ao cuidado e intensidade que trabalhamos no corpo do outro.

Cada um formou uma palavra com os dedos nas costas do parceiro. Essa palavra depois em grupo foi construída com o corpo de todos os integrantes do grupo. Essa palavra se transformou em única possibilidade de diálogo na cena criada posteriormente

"paz, paz, paz, paz....."

Monstros Explodem?

Turma de 6, 7 e 8 anos

Surgiu o assunto monstros... Será que o corpo dos monstros funciona como o nosso? E se eles dançassem? Fizemos danças explorando variações de velocidade e planos. E se esses monstros tivessem poder de explodir?? Nosso corpo junto com o dos alunos explorou possibilidades e expressões que esse tema poderia nos proporcionar.



Encerramos criando nossos próprios monstros, cada um da sua maneira e imaginação. Ah! Aprendemos o que é argila e como interagir com ela!