quinta-feira, 16 de julho de 2009

Vida aos sapos


Turma de 6,7 e 8 anos

A partir da história que criamos na aula anterior –‘Os sapos dançantes que mudavam de cor saltando’- decidimos que era hora de criamos nossos próprios sapos. Os alunos perceberam que como na fantasia da história os nossos sapos poderiam ser de formas variadas cores e texturas! Criamos muuuuitos sapos.

Também aproveitamos para relembrar as danças que cada aluno inventou na aula passada. Eram danças incríveis e não poderiam ser esquecidas assim.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Texturas

Turma de 6,7 e 8 anos

“Mas o macaco da novela também pinta!!”
“Mas qual a diferença entre um macaco e uma pessoa?”
“O macaco é um bicho e a gente é humano, a gente pensa”
“Hum...acho que isso diz muito sobre a diferença de nossas pinturas com a do macaco...”

uma conversa de início de aula....

O desenho gigante que havíamos feita na aula anterior já se encontrava seco. Como a ‘observação’ também é um aprendizado muito importante, dedicamos um bom tempo para olhar o nosso desenho. Demos a máquina fotográfica para os alunos e pedimos que selecionassem alguma área da pintura que chamasse a sua atenção. Os alunos perceberam sutilezas na grande pintura: desenhos que surgiram do acaso dos movimentos, cores novas que apareceram com as misturas, áreas carregadas de tintas além de diferentes movimentos que o papel absorveu a partir de cada dança.

Depois de toda a discussão sobre a pintura. Pedimos que os alunos que pensassem naquela pintura sem cores! Como será que observaríamos as formas presentes? Os alunos conseguiram selecionar diferentes formas dentro da própria pintura. Será que poderíamos nos inspirar nessas formas para criar desenhos com um material inusitado de se desenhar? Partimos para o desafio: o material era difícil de manipular mas essa dificuldade poderia se transformar em diversão. Construímos o desenho encima de um papel vegetal e depois do trabalho finalizado cobrimos o desenho com outro papel vegetal. O que que aconteceu? Nosso desenho se escondeu e fez aparecer um desenho texturizado, um resultado completamente diferente do que estávamos imaginando.

‘Textura’ então foi a palavra que passou a fazer sentido naquele momento. Partimos em uma nova investigação a respeito desse novo conceito aprendido hoje. Cada aluno recebeu três plaquinhas de argilas, para cada placa havia uma missão:

Procurar diferentes texturas:

1)no próprio prédio do CEU
2)na natureza
3)no nosso próprio corpo

Novas danças

Fizemos um aquecimento puxado para a turma das canoas. O frio ainda é bastante e acaba atrapalhando na hora de se mexer. Depois do corpo já quente e preparado para novos desafios, a proposta foi lançada: criar danças imaginando um eixo que dividisse nosso corpo exatamente ao meio- direita e esquerda. Para essa dança, tentaríamos manter total equilíbrio, o corpo não penderia nem para a direita e nem para a esquerda! Será que conseguiríamos? Sim!!! Surguiram danças pequinininhas cheias de sutilezas e observações.

Desafio mudado! Agora, ainda imaginando o eixo que divide esse nosso corpo, tenderíamos ao máximo para esses lados até quase caírmos ao chão! Sim! Buscaríamos limites de quedas criando danças, danças de cada um! Surgiu a dança "nadando", a "girando", a dança do "joelho", a dança " há!", a "dansalto" e a dança "pião"! Ufa!Que produção!

No segundo momento da aula pegamos as nossas placas de PET e continuamos experimentando os sons que elas produzem. São sons parecidos com os de bolhas de água. Aproveitamos para descobrir outros tipos de "bolhas". Também gravamos os sons para poder aproveitá-los mais tarde.

No fim, já cansadinhos, nos acolhemos nos nossos colchões e pensamos em criar uma história a partir das tantas coisas que havíamos aprendido naquela aula. Surgiu uma história de criação coletiva que contava a história de um sapo saltitante que a cada salto inventava uma dança e ainda mudava de cor!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O Tempo e a Água

Turma de 6,7 e 8 anos

Começamos um aquecimento diferente a partir de danças de imitações. Depois as crianças foram apresentadas ao instrumento 'diapasão'. Como será que esse pedacinho de metal é tão importante para entender o tempo da música? Danças inspiradas no som do diapasão começaram a surgir, o som propunha diferentes intensidades e o corpo das crianças conseguir compreender muito bem essa sutileza. Entendemos conceitos como 'ritmo' nos exercitando e criando com os toques do diapasão.

Depois tivemos uma longa conversa sobre a importância de um grupo conseguir trabalhar junto e em harmonia. Nosso corpo é um grande exemplo de um trabalho em grupo: todas as coisas precisam aprender a trabalhar em sintonia; todas as partes são fundamentais no conjunto do trabalho, por mais diversificado que sejam suas funções. Dessa conversa também surgiu a ideia de tentar entender exatamente o significado da palavra 'Concentração'. Será que nascemos concentrados ou também se exercita aos pouquinho até ficarmos bom nisso?

Encerramos com a dança da água. Depois de aulas pensando e conntruíndo aquele papel gigantesco, hoje era o momento de explorarmos nossa dança e nossas aquarelas juntas! O papel foi estendido no chão com a ajuda de todos. Cada um era responsável por uma cor aquarelada. Um a um, fomos doando danças sobre aquele suporte gigante de sulfite que registrava as aquarelas que escapavam dos potinhos propositalmente. Na próxima aula poderemos observar o trabalho seco. Alguns pais acabaram acompanhando esse processo e tiveram que entrar no contexto dos que observavam as danças: sentar no lugar certo, fechar as cortinas dos nossos olhos e observar em silêncio aquele momento tão significativo: a dança das cores.