Em um momento inicial os adolescentes puderam criar cenas a partir de imagens sugeridas pelos educadores. A referência plástica gerando a criação cênica.
Nesta cena, era preciso também realizar uma ação proposta. A imagem e a ação não possuiam uma relação lógica, gerando situações muito interessantes.
Depois deste momento de criações inusitadas fizemos uma grande mostra de trabalhos e conversamos a respeito.
Em um segundo momento partimos para o corpo e estudamos uma sequência simples de movimento. Todos aprendendo os mesmos movimentos- na verdade movimentos elementares como giros, saltos, caminhadas e corridas.
A partir deste repertório o desafio:
Os grupos teriam que voltar às suas criações e recriá-las, utilizando apenas os movimentos da sequência estudada. Sem palavras, sem movimentos improvisados.
O retorno às referências plásticas iniciais, a partir de um mesmo estudo corporal.
Como transformar os movimentos da sequência estudada em movimentos que me ajudam a contar uma história ou a tornar visível uma imagem?
A liberdade estava em alterar o tempo, o peso, o tamanho dos movimentos, escolher apenas um, inverter a ordem, escolher movimentos diferentes para personagens diferentes, e todo o tipo de manipulação sobre esse material inicial.
Foi um grande desafio!
No entanto, esse repertório inicial ajudou os adolescentes que muitas vezes tem poucas referências sobre a dança e funcionou como uma base criadora interessante.
Todos os grupos encontraram soluções muito originais para continuar contando a mesma história do início a partir de uma base coreográfica. As soluções foram muito sutis.
Em uma conversa final pudemos perceber que foi surpreendente para todos em quantos lugares uma mesma dança pode nos levar.
E todos experimentaram princípios da dança teatro.
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