Nossas turmas que tem trabalhado tanto sobre a água estão criando juntas um caminhar. Um caminhar até o rio. Estamos caminhando e descobrindo ritmos possíveis. Estamos experimentando andar"sobre a água". Estamos estudando essas danças e fazendo nossas escolhas. Estamos,enfim, criando um jeito só nosso de percorrer um caminho.
As duas turmas, mesmo sem se encontrar, compartilham essas criações e já estão dançando uma mesma caminhada.
Estamos construindo um caminho até o rio e o desejo é realizá-lo de verdade. Andar pelas ruas com nossos barcos e seres do mar, com a água que experimentamos fazer dançar, com nossas danças.
Vamos fazer acontecer esse encontro entre o imaginário de um rio construído pelas crianças, por nossas pinturas com águas límpidas e coloridas e a realidade desse rio que faz parte da história do bairro. Certamente será uma experiência importante e poética para todos.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Nosso clipe
A produção do clipe que fala sobre a gente está bastante adiantada. Trabalhamos bastante sobre as músicas trazidas por cada um. Essa grande salada musical de sobreposições que incluem tudo e todos sem sensura tem falado muito sobre nossa identidade. Estudamos um jeito de cantar a música só com as mãos, inspirados em Pina Bausch. Estamos percebendo e exercitando uma escala de velocidades para o movimento e dançando as nossas danças da festa, do espaço social, de uma maneira totalmente diferente.
Descobrimos a câmera e experimentamos com ela. Percebemos os ângulos possíveis, exercitamos esses olhares.
Descobrimos a transparência do acrílico e brincamos de revelar e ocultar imagens e danças. Brincamos de sobrepor ao vivo, sem edições.
Criamos desenhos para sobrepor às danças de muitas velocidades. Brincamos de fazer aparecer esses desenhos como mágica a partir da edição de fotografias.
Estamos concluindo o trabalho com as danças e iniciando a edição de todo esse material. Depois, temos que criar uma música com a nossa cara. Em um mês teremos nosso próprio clipe.
Descobrimos a câmera e experimentamos com ela. Percebemos os ângulos possíveis, exercitamos esses olhares.
Descobrimos a transparência do acrílico e brincamos de revelar e ocultar imagens e danças. Brincamos de sobrepor ao vivo, sem edições.
Criamos desenhos para sobrepor às danças de muitas velocidades. Brincamos de fazer aparecer esses desenhos como mágica a partir da edição de fotografias.
Estamos concluindo o trabalho com as danças e iniciando a edição de todo esse material. Depois, temos que criar uma música com a nossa cara. Em um mês teremos nosso próprio clipe.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Aula: Seres do MAR
Turma de 6,7 e 8 anos Nossa sala de materiais dispões de materiais inusitados quando se pensa e planeja uma aula de artes. Graças à doações e contatos-amigos conseguimos transformar o que parecia abondonado em criações artísticas. Nessa aula, as crianças receberam uma infinidade de espumas de banho e outras compridinhas, também tínhamos caixas de maçãs que a prefeitura manda para as merendas e reaproveitamos em sala. Foi consenso que criaríamos seres do mar, essa turma tem trabalhado questões relacionadas à água desde o semestre passado. Passamos um tempão descobrindo maneiras de lidar com aquele material diferente. Recortar, dobrar, amarrar, esticar, furar... No segundo momento da aula, o seres receberam vida e começaram a se movimentar com uma 'mãozinha' das crianças. Criamos um desafio para que os seres explorassem os sons que tivessem a ver com cada criatura do mar. Que som poderia sair dessa brincadeira? Uma história passou a acontecer, com sons dos mais variados possíveis. Estimulamo-os que usassem apenas o recurso dos sons, deixassem a fala de lado naquele momento. Também aproveitamos as canoas que fizemos a muitas aulas passadas para se transformar em um cenário, um lugar em que esses seres existiriam.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Rolamentos e Cambalhotas
Um de nossos alunos queria dar cambalhotas...
Alongamos o corpo direitinho e gastando bastante tempo entendendo como cada pedacinho contribuía ao enrolarmos e nos desenrolarmos. Dentro dessa pesquisa também entrou o tempo: o corpo pode gerar o mesmo movimento em diferentes possibilidades de tempo. Experimentamos o 8, o 6, o 4, o 2 e até em 1 tempo era possível desenrolar. Algumas cambalhotas foram testadas, principalmente para entendermos alguns limites que evitariam dores ou qualquer impecílio para fazer os movimentos. Experimentamos, rolamentos sozinhos, com as mãos esticadas, mãos cruzadas, em duplas, mais rápido, devagar.... cada um a sua.... misturando tudo, inventando tudo, invertendo as duplas... danças.
Alongamos o corpo direitinho e gastando bastante tempo entendendo como cada pedacinho contribuía ao enrolarmos e nos desenrolarmos. Dentro dessa pesquisa também entrou o tempo: o corpo pode gerar o mesmo movimento em diferentes possibilidades de tempo. Experimentamos o 8, o 6, o 4, o 2 e até em 1 tempo era possível desenrolar. Algumas cambalhotas foram testadas, principalmente para entendermos alguns limites que evitariam dores ou qualquer impecílio para fazer os movimentos. Experimentamos, rolamentos sozinhos, com as mãos esticadas, mãos cruzadas, em duplas, mais rápido, devagar.... cada um a sua.... misturando tudo, inventando tudo, invertendo as duplas... danças.
Assinar:
Postagens (Atom)