Turma de 6,7 e 8 anos
“Mas o macaco da novela também pinta!!”
“Mas qual a diferença entre um macaco e uma pessoa?”
“O macaco é um bicho e a gente é humano, a gente pensa”
“Hum...acho que isso diz muito sobre a diferença de nossas pinturas com a do macaco...”
uma conversa de início de aula....
O desenho gigante que havíamos feita na aula anterior já se encontrava seco. Como a ‘observação’ também é um aprendizado muito importante, dedicamos um bom tempo para olhar o nosso desenho. Demos a máquina fotográfica para os alunos e pedimos que selecionassem alguma área da pintura que chamasse a sua atenção. Os alunos perceberam sutilezas na grande pintura: desenhos que surgiram do acaso dos movimentos, cores novas que apareceram com as misturas, áreas carregadas de tintas além de diferentes movimentos que o papel absorveu a partir de cada dança.
Depois de toda a discussão sobre a pintura. Pedimos que os alunos que pensassem naquela pintura sem cores! Como será que observaríamos as formas presentes? Os alunos conseguiram selecionar diferentes formas dentro da própria pintura. Será que poderíamos nos inspirar nessas formas para criar desenhos com um material inusitado de se desenhar? Partimos para o desafio: o material era difícil de manipular mas essa dificuldade poderia se transformar em diversão. Construímos o desenho encima de um papel vegetal e depois do trabalho finalizado cobrimos o desenho com outro papel vegetal. O que que aconteceu? Nosso desenho se escondeu e fez aparecer um desenho texturizado, um resultado completamente diferente do que estávamos imaginando.
‘Textura’ então foi a palavra que passou a fazer sentido naquele momento. Partimos em uma nova investigação a respeito desse novo conceito aprendido hoje. Cada aluno recebeu três plaquinhas de argilas, para cada placa havia uma missão:
Procurar diferentes texturas:
1)no próprio prédio do CEU
2)na natureza
3)no nosso próprio corpo
sexta-feira, 10 de julho de 2009
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