sexta-feira, 8 de maio de 2009

Espaços, giros e clipes da cultura pop

Uma dança para cada espaço

Saímos para o espaço externo. Estava uma manhã fria com um solzinho suave. Perfeito para trabalhar com ar puro!
a visita em espaço verde é sempre importante para todos nós! Desperta uma postura investigativa com o espaço, a textura da grama que incomoda, o desviar dos formigueiros, o sol, a sombra, o espaço expandido que pede para ser ocupado com movimentos, o morrinho que convida à aventura...
Era exatamente o que precisávamos- uma postura investigativa sobre o espaço.
Acordamos o corpo, dançamos um pouco, assim no silêncio da manhã.
Giros, saltos, corridas e estatuas para convidar à dança.
Todos cansados podíamos voltar, recuperar os esforços e iniciar o trabalho dentro do BEC.
Escolhemos espaços intrigantes e lançamos o desafio para os trios de crianças: Vamos criar uma dança que só pode acontecer nesse espaço? O que esse espaço me permite? O que ele convida? O que ele parece? o que posso fazer nele que não posso fazer em mais nenhum lugar?
Criamos experiências bem interessantes e fizemos ao final uma grande mostra!

Giros

Experimentamos o giro com nosso corpo. Diferentes possibilidades de girar. Infinitas.
Depois, trabalhamos com giz de lousa e cola para criar novos giros - agora no papel!
Do mesmo jeito que criamos giros de vários tipos com nosso corpo, também experimentamos muitas possibilidades com o giz. Uma dança das mãos que poderia morar agora no papel.
No final a exposição: escolher o melhor local para expor o desenho foi um ótimo exercício.
Poderíamos agora sugerir ao apreciador- Aprecie girando!

Clipes

Com uma turma de adolescentes pudemos mergulhar na questão da cultura pop. Fizemos isso porque apareceu de alguma maneira como algo a ser pensado e reorganizado em formato de arte.
Assistimos a vários clipes musicais , bem distintos entre si, de um diretor chamado Michel Gondry. Esse artista usa vérios tipos de linguagem em seus clipes que sempre apresentam uma característica forte e bem clara, uma concepção bem definida, o que ajuda a nossa conversa e observação.
A cada clipe que assistíamos parávamos e conversávamos sobre esta concepção e sobre as técnicas utilizadas, o que essa linguagem ajudava a expressar? Qualera a relação com a música?Era possível fazer algo semelhante com os recursos disponíveis no CEU Sapopemba?
Foi um passo importante com a turma falar e fazer arte a partir de um material muito próximo ao acesso que existe em suas vidas. Os clipes podem estar na TV, podem estar na internet, as mesmas músicas podem estar na rádio e na novela...
Organizamos um trabalho coletivo. Vamos criar nosso próprio clipe musical!
Todos trarão materiais de todo o tipo que apareçam na escola, na rua, em casa, em forma de palavra, lixo, foto, desenho, colagem, música, etc...
Vamos nos inspirar no clipe de Gondry Hyper Ballad da cantora Bjork. Aqui vai o link para quem quiser conferir: http://www.youtube.com/watch?v=nH6CXQtFbBE&feature=related
Da mesma maneira que passam muitas imagens sobrepostas no rosto da cantora, vamos criar um clipe a partir da questão: Quais são as coisas que passam na nossa cabeça?
Estamos todos muito animados com essa produção.

Um comentário:

  1. Suspiros doces!
    É esse respirar que sinto ao ver no blog os trabalhos desses artista educadores do PIA.
    Esta proposta: Objetos que representaram como parte ou significado de cada um: IDENTIDADE.
    Agora esse "eu" fortalecido, transporta um copo e com a delicada responsabilidade o corpo criará sua dança - a partir da dificuldade lúdica em movimento. Surge assim o objeto estático: Papel colorido e com gotas d'água: A arte pode ser visualizada e seus criadores sabem o percurso que criou o movimento ali presente. Quem está de fora verá gotas, quem esta dentro verá os respingos que partiram da gota e saberam qual foi o movimento para dar nisso.
    Esta é a diferença de quem faz as aulas do PIA.

    Márcia - Cood. NAC

    ResponderExcluir

pode falar