Turmas de 6,7 e 8 anos
Todas as minhas turmas passaram por alguma espécie de auto-avaliação. Acredito ser importante o espaço de para , visualizar todo o processo vivido e refletir sobre o o futuro que desejamos. Os alunos são críticos e puderam criar reflexões importantes a respeirto do trabalho que exploraram, da maneira como conduzimos as atividades, a mostra e etc.
De início tentamos resgatar ao máximo as atividade de ocorreram ao longo ano. Pensamos nos alunos que existiam e não apareceram mais, nos professores que mudaram, nos alunos que entraram bem depois e se integraram super bem. Com as turmas menores dicidimos fazer um grande desenho com esses acontecimentos colocados como "pistas" para os novatos que aparecerão e não fazem a menos idéia do que acontece no PIÁ. Nesses desenhos apareceram pessoas, atividades, gestos, materiais, cores e descobertas. Pensamos nos desejos que tínhamos para o nosso grupo para o ano que vem. O que poderia ser mudado, o que poderiamos fazer que ainda não havíamos feito : materiais, lugares, jogos, exercícios.... Também nos avaliamos e pensamos nas coisas quwe poderíamos deixar nesse ano velho mesmo: as briguinhas, as desconcentrações, o bla bla bla fora de hora e etc.
Turmas de 9 à 12 anos
Os alunos maiores realizaram essa reflexão a partir de uma conversa em roda e fomos escrevendo tópicos das idéias que iam surgindo. Achei muito interessante o desejo de se apresentar mais vezes e também em lugares inusitados! Olha só! Também desejaram que as aulas começassem uma hora mais cedo e terminasse uma hora mais tarde ! hahahahahaha Falei que não vou madrugar mais ainda de jeito algum! hehe
Essa turma ainda apresentou o Programa de auditório como eles mesmos havíam planejado semanas antes. Tudo no improviso com direito à receitas, hora do tempo, entrevistas, concursos, famosos e etc! Muito espotâneo e natural! esses meninos e meninas me matam de orgulho
No final do programa, invadimos o "auditório" e devoramos a torta da avó do Hugo. Também levei Lichias que que experimentassem essa fruta tão diferente, foi uma degustação coletiva com aprovação total da platéia. Também tivemos o privilégio de conhecer o Guilherme, o novo arte educador que nos acompanhará mais de perto no próximo ano. Agora não mais com dança, mas seremos gratificados com saberes musicais nos próximos meses... No final, certificado para todos! Todos merecem muito mesmo essa lembrança!
Para o próximo ano, o desejode mais surpresas boas, muito boas
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Piratas do Calibre
O Thiago é o novo artista-educador e acabou de conhecer a turma de 6 à 10 anos de segunda-feira de manhã. Brincando, o apresentamos como mais um aluno que faria parte do grupo. As crianças o aceitaram com muita facilidade.
Naquele dia, o papo todo era a respeito de piratas por causa do filme que a maioria havia assistido na noite anterior em um canal de televisão. “Vamos brincar de pirata?!”, “Vamos fazer um mapa?”, “E o tesouro??”. Bom, porquê não?
Fomos todos para a sala de matérias do PIÁ e lá descobrimos nossos tesouros: os novos instrumentos musicais que o projeto ganhou e essa turma ainda não havia tido a oportunidade de trabalhar com os mesmos. Havia réco-réco, triângulo, tambor, pandeiro e chocalho. Decidimos que guardaríamos nosso tesouro em alguma caixa e depois teríamos que seguir um mapa do tesouro para encontrar os instrumentos!
Eu e o Thiago nos oferecemos para fazer o mapa do tesouro enquanto todos iam lanchar fora dalí. O mapa foi produzido e as missões envolviam muito trabalho em grupo, revezamento de capitães, e missões de danças de pirata. O espaço escolhido foi a área onde estava montada a exposição da 1ª Mostra de Trabalhos do PiÁ e o restante do mezanino.
Cada um escolheu uma das canoas que haviam sido produzidas no semestre anterior e começamos a busca ao tesouro. Havia dança do papagaio de pirata, danças de zig-zag e giros, danças lentas, música do piano imaginário, corrente no mundo das cadeiras até encontrarem a caixa de sorvetes com o tesouro. Para cada pista um capitão diferente e assim os alunos iam se revezando como líderes e fortalecendo o grupo.
Depois de toda a epopéia. O tesouro foi consumido. Saímos em cortejo explorando cada um seu instrumento. Mais uma vez o capitão oferecia um ritmo e o restante do grupo tentava imitar, cada um com seu instrumento diferente. Foi uma experiência muito interessante, primeiro porque era o primeiro contato do Thiago com a turma e vice e versa, segundo porque a condução da atividade nasceu espontaneamente e se conduziu com muita naturalidade.
Na aula seguinte, a aluna Alana se ofereceu para fazer um mapa com os mesmos tesouros. Enquanto ele preparava o cenário, nós experimentamos danças de piratas. Amarramos cabos de vassoura em uma de nossas pernas com pedaços de tecido. Tentamos sentir o que uma pessoa sem uma perna de verdade sentia, houve essa conversa sobre as amputações do personagem do pirata, que mesmo sem um olho, uma perna e até uma mão, ele se mostrava corajoso e realizava muitas missões. Mais tarde começou à caça ao tesouro da Alana, dessa vez ela utilizou a área do BEC inteiro para o mapa dela. O projeto da Alana rendeu o restante da aula e finalizamos com os instrumentos novamente, só dessa vez trocamos de instrumentos para podermos experimentar os outros sons. Bom, os piratas estão nos inspirando...
Naquele dia, o papo todo era a respeito de piratas por causa do filme que a maioria havia assistido na noite anterior em um canal de televisão. “Vamos brincar de pirata?!”, “Vamos fazer um mapa?”, “E o tesouro??”. Bom, porquê não?
Fomos todos para a sala de matérias do PIÁ e lá descobrimos nossos tesouros: os novos instrumentos musicais que o projeto ganhou e essa turma ainda não havia tido a oportunidade de trabalhar com os mesmos. Havia réco-réco, triângulo, tambor, pandeiro e chocalho. Decidimos que guardaríamos nosso tesouro em alguma caixa e depois teríamos que seguir um mapa do tesouro para encontrar os instrumentos!
Eu e o Thiago nos oferecemos para fazer o mapa do tesouro enquanto todos iam lanchar fora dalí. O mapa foi produzido e as missões envolviam muito trabalho em grupo, revezamento de capitães, e missões de danças de pirata. O espaço escolhido foi a área onde estava montada a exposição da 1ª Mostra de Trabalhos do PiÁ e o restante do mezanino.
Cada um escolheu uma das canoas que haviam sido produzidas no semestre anterior e começamos a busca ao tesouro. Havia dança do papagaio de pirata, danças de zig-zag e giros, danças lentas, música do piano imaginário, corrente no mundo das cadeiras até encontrarem a caixa de sorvetes com o tesouro. Para cada pista um capitão diferente e assim os alunos iam se revezando como líderes e fortalecendo o grupo.
Depois de toda a epopéia. O tesouro foi consumido. Saímos em cortejo explorando cada um seu instrumento. Mais uma vez o capitão oferecia um ritmo e o restante do grupo tentava imitar, cada um com seu instrumento diferente. Foi uma experiência muito interessante, primeiro porque era o primeiro contato do Thiago com a turma e vice e versa, segundo porque a condução da atividade nasceu espontaneamente e se conduziu com muita naturalidade.
Na aula seguinte, a aluna Alana se ofereceu para fazer um mapa com os mesmos tesouros. Enquanto ele preparava o cenário, nós experimentamos danças de piratas. Amarramos cabos de vassoura em uma de nossas pernas com pedaços de tecido. Tentamos sentir o que uma pessoa sem uma perna de verdade sentia, houve essa conversa sobre as amputações do personagem do pirata, que mesmo sem um olho, uma perna e até uma mão, ele se mostrava corajoso e realizava muitas missões. Mais tarde começou à caça ao tesouro da Alana, dessa vez ela utilizou a área do BEC inteiro para o mapa dela. O projeto da Alana rendeu o restante da aula e finalizamos com os instrumentos novamente, só dessa vez trocamos de instrumentos para podermos experimentar os outros sons. Bom, os piratas estão nos inspirando...
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Mudanças!
Desde o início do projeto, das minhas seis turmas, três eram compartilhadas com a artista-educadora Juliana França. Particularmente ela foi uma pessoa muito importante dentro do meu aprendizado quanto ao projeto de iniciação artística. Nossas aulas e turmas já fazem parte significante de uma história dentro desse ano corrido. Porém a Ju deixou o PIÁ no início desse mês, duas semanas antes da Mostra dos nossos alunos para a comunidade e os pais. Conversamos com todas as turmas e a maioria dos alunos se mostrou muito maduros. A Juliana contou que estaria se afastando para dar conta da coisa que ela mais gosta de fazer na vida, dançar. Para isso era preciso mais tempo e assim não continuaria no PiÁ, mas estaria próxima produzindo arte como os próprios alunos.
Por sorte fiquei poucas semanas sozinha. Uma das três turmas recebeu um novo educador para substituir a Juliana. Mais sorte ainda que o novo artista é da mesma área que a outra educadora, dança. Sim, poderia ser outra área qualquer, mas nossos alunos gostam muito de danças e se desenvolveram muito ao longo desse processo de aprendizado. Thiago Arruda seja bem vindo!
Por sorte fiquei poucas semanas sozinha. Uma das três turmas recebeu um novo educador para substituir a Juliana. Mais sorte ainda que o novo artista é da mesma área que a outra educadora, dança. Sim, poderia ser outra área qualquer, mas nossos alunos gostam muito de danças e se desenvolveram muito ao longo desse processo de aprendizado. Thiago Arruda seja bem vindo!
sábado, 7 de novembro de 2009
Se nós não vamos à Água, a Água vai até nós
Turma de 6, 7 e 8 anos
Na segunda parte desse dia ensolarado, realizamos a ação dos Lambes-Lambes. Nossos desenhos foram distribuídos nos postes de luz no entorno do CEU. As crianças se revessavam para colar e escolher o desenhos que ficariam em cada poste. Essa ação também será apresentada no dia da mostra. Foi muito importante doar nossos desenhos à cidade, ao bairro, à nós mesmos.
Turma de 9, 10, 11 e 12 anos
A manhã da quarta feita amanheceu ensolarada como poucos dias desse ano em Sapopemba. Nessa aula pretendíamos fazer a visita ao córrego da região, mas, o sol modificou nossos planos. Como as crianças são pequenas decidimos adaptar nossa saída à um roteiro mais fresco e menos " queimador" de cabeças. Do lado de fora do CEU Sapopemba, próximo às piscinas e a caixa d´agua, fizemos um caminho sobre a grama por onde aconteceria as danças da água. Existia o local onde se começava, igual para todo mundo, e também o local de chegada, o resto do caminha era a criança e nós educadoras que inventávamos. Cada um tinha um recipiente diferente para criar a dança com a água, esses objetos foram produzidos em sala na última segunda feira.
As danças exigiram muita concentração para que acontecessem no ar livre. Cada alunos criou um caminhada com danças e água. Nem mesmo pisar na grama foi um problema dessa vez. Cada danças foi filmada e faremos uma edição para a Mostra do dia 14 de Novembro. É a primeira oportunidade de nossos alunos repartirem um pouco do processo ocorrido durante o ano. A água foi objeto de muita pesquisa, produção e discussão no grupo. A apresentação estará aberta aos familiares, amigos e alunos de outras turmas e professores.
Turma de 9, 10, 11 e 12 anos
Gastamos nosso tempo produzindo propagandas para que as pesssoas frequentem a Mostra, e consequentemente vejam o video-clip produzido por eles o ano todo. Utilizamos posters que eu havia trazido da Pinacoteca do Estado, havíam imagens repetidas de artistas que exporam lá no museu a um tempão atrás. O papel de grandes dimensões serviu para construírmos uma pintura gigante colocada depois ao lado do Teatro do CEU Sapopemba, nela foi escrita posteriormente " Em Breve em um cinema perto de você!", referência sutil ao nosso clip. Também aproveitamos as próprias imagens que estavam nos posters para adaptá-las às nossas propagandas. Os alunos estão muuuuito ansiosos com o resultado do clip. A educadora Juliana França na semana passada justificou para os alunos o motivo do seu afastamento do projeto mas ao mesmo tempo se manteve ligada ao projeto enquanto edita o clip. Os alunos entenderam que ela estrá longe para continuar construindo suas produções artísticas, e de alguma maneira, é uma oportunidade de estar próximo dela de outra maneira, quem sabe em breve assistindo-a também.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Video- Clip e Chuva
Turma de 9,10,11 e 12 anos
A criação do nosso video-clip está em produção total, melhor ainda quando a produção é assumida pelos próprios alunos. Um espaço onde se pode criar e ter idéias,ainda melhor quando há ferramentas trabalhando à nosso favor.
Durante essas aulas trabalhamos com uma das músicas trazidas pelas crianças, uma música do Exaltasamba chamada Teu Segredo. Observãmos atentamente a letra da canção e juntos passamos a criar movimentos a partir das referências trazidas pela própria música. Como inspiração na dança que havíamos assitido da Pina Bausch, utilizaríamos apenas mãos e cabeça para essa coreografia. Ensaiamos, mudamos, ensaiamos, ensaiamos.... Pudemos gravar, observar, fazer modificações, tivemos mais idéias, as realizamos, ensaiamos novamente e mais gravações.
Estamos ansiosos, todos nós. No dia da mostra teremos um trabalho pequenininho que nasceu faz um tempão com o esfoço de idéias, de formar um turma nova, de entender como estávamos fazendo arte a partir das referências que trazemos, tanto nós educadores como os próprios alunos. Tem um pedacinho de todo mundo dentro desse video-clip e logo mais ele estará pronto!
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Danças de Caminhadas e Lambe-Lambe
Os exercícios de criação de danças a partir de caminhadas têm se intensificado. Os alunos estão conciêntes que acontecerá um movimento até o rio, alguma coisa diferente, algo bonito que ofereceremos em retribuição aos meses de conversas e pensamentos à respeito da água.
Trabalhamos com danças de caminhadas que utilizavam passos muito pequenininhos, passos largos, passos e saltos, caminhadas para trás, caminhadas perto do chão. Danças criativas e muito pessoais surgem desses trabalhos. Em sequida, exercitamos uma maneira de caminhar junto, um zig-zag do grupo, um zig-zag que caminha e dança. Uma estrutura que exige uma organização e concentração dos participantes. Depois continuamos a explorar as danças com a indicação de um mestre e o restante do grupo imitando as danças de cada aluno. O conjunto em movimento faz com que a dança pareça um cardume, um cardume vivo de pessoinhas.
Em outro momento, pensamos que no retorno dessa visita ao rio poderíamos deixar nossa marca por esse caminho, algo assim, João e Maria (eles que lembraram da fábula como metáfora!). Ao invés de migalhas de pão deixaríamos nossos desenhos pelo caminho. E para que os passarinhos não atrapalhem as pistas, resolvemos utilizar a técnica de lambe-lambe, ou seja, faremos uma cola bem líquida e colaremos nossos desenhos nos postes de luz que estiverem no nosso caminho de volta ao CEU Sapopemba. Assim, começamos a desenhar...
Trabalhamos com danças de caminhadas que utilizavam passos muito pequenininhos, passos largos, passos e saltos, caminhadas para trás, caminhadas perto do chão. Danças criativas e muito pessoais surgem desses trabalhos. Em sequida, exercitamos uma maneira de caminhar junto, um zig-zag do grupo, um zig-zag que caminha e dança. Uma estrutura que exige uma organização e concentração dos participantes. Depois continuamos a explorar as danças com a indicação de um mestre e o restante do grupo imitando as danças de cada aluno. O conjunto em movimento faz com que a dança pareça um cardume, um cardume vivo de pessoinhas.
Em outro momento, pensamos que no retorno dessa visita ao rio poderíamos deixar nossa marca por esse caminho, algo assim, João e Maria (eles que lembraram da fábula como metáfora!). Ao invés de migalhas de pão deixaríamos nossos desenhos pelo caminho. E para que os passarinhos não atrapalhem as pistas, resolvemos utilizar a técnica de lambe-lambe, ou seja, faremos uma cola bem líquida e colaremos nossos desenhos nos postes de luz que estiverem no nosso caminho de volta ao CEU Sapopemba. Assim, começamos a desenhar...
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Turma da Água
Turma de 6, 7 e 8 anos
O compromisso com a água tem se tornado um acordo comum entre as duas turmas. Durante essas duas semanas temos trazidos revistas e imagens que abordam a água em diferentes perspectivas. Vimos uma cidade que o nível da água sobe fazendo as pessoas caminharem sobre a água. Um iceberg foi entendido como uma porção de água que fica sobre o mar, mostra uma pontinha na superfície e esconde outra grande parte sob as águas do mar. Também águas de rios em regiões nada poluídas, a água assume as cores do ambiente. A água aparentemente verde é apenas um reflexo de um fundo da mesma cor, e não um cor de poluição.
O tema partiu para a construção de danças que nasciam a partir de caminhadas. Cada dança com sua personalidade mas um tema em comum, o andar. Nossos alunos experimentaram e testaram as danças uns dos outros. Nossa intenção é que esse caminho dançante aconteça até um rio próximo ao nosso CEU. Será que um gesto de criatividade pode fazer diferença em um ambiente sujo e abandonado como este? Simbolicamente estamos pensando em levar uma amostra de água limpa e retornar ao CEU com outra amostra de água deste rio, certamente uma água já comprometida com o descaso de seus cuidadores.
O compromisso com a água tem se tornado um acordo comum entre as duas turmas. Durante essas duas semanas temos trazidos revistas e imagens que abordam a água em diferentes perspectivas. Vimos uma cidade que o nível da água sobe fazendo as pessoas caminharem sobre a água. Um iceberg foi entendido como uma porção de água que fica sobre o mar, mostra uma pontinha na superfície e esconde outra grande parte sob as águas do mar. Também águas de rios em regiões nada poluídas, a água assume as cores do ambiente. A água aparentemente verde é apenas um reflexo de um fundo da mesma cor, e não um cor de poluição.
O tema partiu para a construção de danças que nasciam a partir de caminhadas. Cada dança com sua personalidade mas um tema em comum, o andar. Nossos alunos experimentaram e testaram as danças uns dos outros. Nossa intenção é que esse caminho dançante aconteça até um rio próximo ao nosso CEU. Será que um gesto de criatividade pode fazer diferença em um ambiente sujo e abandonado como este? Simbolicamente estamos pensando em levar uma amostra de água limpa e retornar ao CEU com outra amostra de água deste rio, certamente uma água já comprometida com o descaso de seus cuidadores.
Clip: dança de cabeça
Turma de 9 e 10 anos
Clip em construção.
Na aula de hoje recebemos mais uma música de uma aluna para integrar o nosso vídeo clip. Lembrando que pretendemos criar uma música comum a partir de todas as músicas escolhidas por cada aluno. Igualmente acontece com o vídeo que estamos produzindo. Ele é um aglomerado de ideias e experimentações feitas durante todo esse ano. Tem danças, pinturas, esculturas, stop motions, efeitos e etc.
Hoje trabalhamos encima de uma música do Exaltasamba escolhida previamente pela aluna. Gastamos um bom tempo entendendo o rítimo da música, compreendendo sua letra e na sequência criando os movimentos com nossas mãos para compor no video-clip. Todos participavam dando sugestões e ideias para a coreografia de mãos criada. Era necessário que os movimentos estivessem precisos e bem ensaiados, os alunos fizeram uma gravação prévia na aula de hoje para saber como ficou todo o trabalho desenvolvido.
Também aproveitamos para assistir as sequências de pinturas realizadas na aula passada. As imagens estavam no computador e poderiam ser vistas em sequência para dar a sensação de movimento.
Clip em construção.
Na aula de hoje recebemos mais uma música de uma aluna para integrar o nosso vídeo clip. Lembrando que pretendemos criar uma música comum a partir de todas as músicas escolhidas por cada aluno. Igualmente acontece com o vídeo que estamos produzindo. Ele é um aglomerado de ideias e experimentações feitas durante todo esse ano. Tem danças, pinturas, esculturas, stop motions, efeitos e etc.
Hoje trabalhamos encima de uma música do Exaltasamba escolhida previamente pela aluna. Gastamos um bom tempo entendendo o rítimo da música, compreendendo sua letra e na sequência criando os movimentos com nossas mãos para compor no video-clip. Todos participavam dando sugestões e ideias para a coreografia de mãos criada. Era necessário que os movimentos estivessem precisos e bem ensaiados, os alunos fizeram uma gravação prévia na aula de hoje para saber como ficou todo o trabalho desenvolvido.
Também aproveitamos para assistir as sequências de pinturas realizadas na aula passada. As imagens estavam no computador e poderiam ser vistas em sequência para dar a sensação de movimento.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Um caminho para o rio - nossa intervenção
Nossas turmas que tem trabalhado tanto sobre a água estão criando juntas um caminhar. Um caminhar até o rio. Estamos caminhando e descobrindo ritmos possíveis. Estamos experimentando andar"sobre a água". Estamos estudando essas danças e fazendo nossas escolhas. Estamos,enfim, criando um jeito só nosso de percorrer um caminho.
As duas turmas, mesmo sem se encontrar, compartilham essas criações e já estão dançando uma mesma caminhada.
Estamos construindo um caminho até o rio e o desejo é realizá-lo de verdade. Andar pelas ruas com nossos barcos e seres do mar, com a água que experimentamos fazer dançar, com nossas danças.
Vamos fazer acontecer esse encontro entre o imaginário de um rio construído pelas crianças, por nossas pinturas com águas límpidas e coloridas e a realidade desse rio que faz parte da história do bairro. Certamente será uma experiência importante e poética para todos.
As duas turmas, mesmo sem se encontrar, compartilham essas criações e já estão dançando uma mesma caminhada.
Estamos construindo um caminho até o rio e o desejo é realizá-lo de verdade. Andar pelas ruas com nossos barcos e seres do mar, com a água que experimentamos fazer dançar, com nossas danças.
Vamos fazer acontecer esse encontro entre o imaginário de um rio construído pelas crianças, por nossas pinturas com águas límpidas e coloridas e a realidade desse rio que faz parte da história do bairro. Certamente será uma experiência importante e poética para todos.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Nosso clipe
A produção do clipe que fala sobre a gente está bastante adiantada. Trabalhamos bastante sobre as músicas trazidas por cada um. Essa grande salada musical de sobreposições que incluem tudo e todos sem sensura tem falado muito sobre nossa identidade. Estudamos um jeito de cantar a música só com as mãos, inspirados em Pina Bausch. Estamos percebendo e exercitando uma escala de velocidades para o movimento e dançando as nossas danças da festa, do espaço social, de uma maneira totalmente diferente.
Descobrimos a câmera e experimentamos com ela. Percebemos os ângulos possíveis, exercitamos esses olhares.
Descobrimos a transparência do acrílico e brincamos de revelar e ocultar imagens e danças. Brincamos de sobrepor ao vivo, sem edições.
Criamos desenhos para sobrepor às danças de muitas velocidades. Brincamos de fazer aparecer esses desenhos como mágica a partir da edição de fotografias.
Estamos concluindo o trabalho com as danças e iniciando a edição de todo esse material. Depois, temos que criar uma música com a nossa cara. Em um mês teremos nosso próprio clipe.
Descobrimos a câmera e experimentamos com ela. Percebemos os ângulos possíveis, exercitamos esses olhares.
Descobrimos a transparência do acrílico e brincamos de revelar e ocultar imagens e danças. Brincamos de sobrepor ao vivo, sem edições.
Criamos desenhos para sobrepor às danças de muitas velocidades. Brincamos de fazer aparecer esses desenhos como mágica a partir da edição de fotografias.
Estamos concluindo o trabalho com as danças e iniciando a edição de todo esse material. Depois, temos que criar uma música com a nossa cara. Em um mês teremos nosso próprio clipe.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Aula: Seres do MAR
Turma de 6,7 e 8 anos Nossa sala de materiais dispões de materiais inusitados quando se pensa e planeja uma aula de artes. Graças à doações e contatos-amigos conseguimos transformar o que parecia abondonado em criações artísticas. Nessa aula, as crianças receberam uma infinidade de espumas de banho e outras compridinhas, também tínhamos caixas de maçãs que a prefeitura manda para as merendas e reaproveitamos em sala. Foi consenso que criaríamos seres do mar, essa turma tem trabalhado questões relacionadas à água desde o semestre passado. Passamos um tempão descobrindo maneiras de lidar com aquele material diferente. Recortar, dobrar, amarrar, esticar, furar... No segundo momento da aula, o seres receberam vida e começaram a se movimentar com uma 'mãozinha' das crianças. Criamos um desafio para que os seres explorassem os sons que tivessem a ver com cada criatura do mar. Que som poderia sair dessa brincadeira? Uma história passou a acontecer, com sons dos mais variados possíveis. Estimulamo-os que usassem apenas o recurso dos sons, deixassem a fala de lado naquele momento. Também aproveitamos as canoas que fizemos a muitas aulas passadas para se transformar em um cenário, um lugar em que esses seres existiriam.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Rolamentos e Cambalhotas
Um de nossos alunos queria dar cambalhotas...
Alongamos o corpo direitinho e gastando bastante tempo entendendo como cada pedacinho contribuía ao enrolarmos e nos desenrolarmos. Dentro dessa pesquisa também entrou o tempo: o corpo pode gerar o mesmo movimento em diferentes possibilidades de tempo. Experimentamos o 8, o 6, o 4, o 2 e até em 1 tempo era possível desenrolar. Algumas cambalhotas foram testadas, principalmente para entendermos alguns limites que evitariam dores ou qualquer impecílio para fazer os movimentos. Experimentamos, rolamentos sozinhos, com as mãos esticadas, mãos cruzadas, em duplas, mais rápido, devagar.... cada um a sua.... misturando tudo, inventando tudo, invertendo as duplas... danças.
Alongamos o corpo direitinho e gastando bastante tempo entendendo como cada pedacinho contribuía ao enrolarmos e nos desenrolarmos. Dentro dessa pesquisa também entrou o tempo: o corpo pode gerar o mesmo movimento em diferentes possibilidades de tempo. Experimentamos o 8, o 6, o 4, o 2 e até em 1 tempo era possível desenrolar. Algumas cambalhotas foram testadas, principalmente para entendermos alguns limites que evitariam dores ou qualquer impecílio para fazer os movimentos. Experimentamos, rolamentos sozinhos, com as mãos esticadas, mãos cruzadas, em duplas, mais rápido, devagar.... cada um a sua.... misturando tudo, inventando tudo, invertendo as duplas... danças.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Segunda semana
Turma de 6,7 e 8 anos
Retornamos ao tema água. Porém havia surgido uma pergunta na aula anterior: Os refrigerantes são feitos de tinta? Depois de relembrarmos as pesquisas que havíamos iniciado a partir dos movimentos do nosso corpo e das águas, investigamos as colorações existentes nos cromáticos refrigerantes. Encontramos nas embalagens o tipo de tinta “artificial” que cada cor representa na bebida. Depois já com o corpo aquecido, criamos danças que usavam da coloração dos refris para construir os desenhos. Lindas danças surgiram.
Nossa outra turma da mesma faixa etária compareceu com mais alunos novos do que antigos. Ajudamos essas crianças a se sentirem mais a vontade entre nós e com o próprio projeto PIÁ. Essa turma havia gasto muito tempo produzindo as canos e por isso era hora de usá-las. Experimentamos movimentos, possibilidades e jogos com o corpo de canoa. Vamos pesquisar muito ainda esse novo corpo.
Retornamos ao tema água. Porém havia surgido uma pergunta na aula anterior: Os refrigerantes são feitos de tinta? Depois de relembrarmos as pesquisas que havíamos iniciado a partir dos movimentos do nosso corpo e das águas, investigamos as colorações existentes nos cromáticos refrigerantes. Encontramos nas embalagens o tipo de tinta “artificial” que cada cor representa na bebida. Depois já com o corpo aquecido, criamos danças que usavam da coloração dos refris para construir os desenhos. Lindas danças surgiram.
Nossa outra turma da mesma faixa etária compareceu com mais alunos novos do que antigos. Ajudamos essas crianças a se sentirem mais a vontade entre nós e com o próprio projeto PIÁ. Essa turma havia gasto muito tempo produzindo as canos e por isso era hora de usá-las. Experimentamos movimentos, possibilidades e jogos com o corpo de canoa. Vamos pesquisar muito ainda esse novo corpo.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Primeira semana
Turma de 6, 7 e 8 anos
A primeira semana foi marcado por uma quantidade pequena de alunos. Por causa do recesso causado pela epidemia de gripe, as famílias ainda não estão completamente seguras e informadas a respeito do retorno às aulas.
Com nossas turmas, acabamos não retornando diretamente aos projetos e sim aproveitamos para recolher experiências dentro desse período longe de nós. As férias também podem ser um espaço de pesquisa e aprendizado artístico. Alguns alunos haviam experimentado coisas e mudado a rotina de uma maneira significativa e inesquecível. Uma das turmas trabalhou o corpo, pesquisando o material de sustentação dos nossos corpos: os ossos. Para isso foi mão na massa, ou melhor, mão sobre a pele,
hora de tatear descobertas.
A primeira semana foi marcado por uma quantidade pequena de alunos. Por causa do recesso causado pela epidemia de gripe, as famílias ainda não estão completamente seguras e informadas a respeito do retorno às aulas.
Com nossas turmas, acabamos não retornando diretamente aos projetos e sim aproveitamos para recolher experiências dentro desse período longe de nós. As férias também podem ser um espaço de pesquisa e aprendizado artístico. Alguns alunos haviam experimentado coisas e mudado a rotina de uma maneira significativa e inesquecível. Uma das turmas trabalhou o corpo, pesquisando o material de sustentação dos nossos corpos: os ossos. Para isso foi mão na massa, ou melhor, mão sobre a pele,
hora de tatear descobertas.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Arte brincada
Durante esta semana continuamos a desenvolver as atividades lúdicas no Programa Recreio nas férias. Pitadas das vivências artísticas que desenvolvemos no PIA foram experimentadas com maior intensidade, mesmo em condições bastante diferentes das que estamos habituados a encontrar.Com giz de cera desenhamos juntos por todo o CEU SAPOPEMBA, no chão, nas paredes, na rampa, foi muito inspirador - estávamos fazendo um desenho gigante que começou pela manhã e seguiu tarde afora.Brincamos com os adolescentes de diversos jogos teatrais e parecia que estávamos em uma grande competição. Os grupos vibraram e criaram com bastante entusiasmo.As brincadeiras trazidas pelas crianças e as coisas que gostamos de fazer ficaram muito divertidas quando foram estranhamente misturadas. Forró e futebol? Contar histórias com andar de bicicleta e tomar sorvete? Empinar pipa andando de patinete? Já estavamos transformando tudo e fazendo arte.Também cantamos com um solzinho gostoso muito tranquilos ao som do artista voluntário que passou uma manhã conosco. Muitas músicas sairam dessas cabeças corações cartolas.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Por conta do posicionamento da cidade de São Paulo de não expor as crianças ao perigo da influenza A H1N1 em espaços fechados sem a circulação de ar, não pudemos continuar o curso normal do nosso programa nesse período. Atuamos no Programa Recreio nas férias realizando brincadeiras e atividades lúdicas aguardando o retorno das atividades normais para dar continuidade aos projetos desenvolvidos por nossos frequentadores.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Vida aos sapos
Turma de 6,7 e 8 anos
A partir da história que criamos na aula anterior –‘Os sapos dançantes que mudavam de cor saltando’- decidimos que era hora de criamos nossos próprios sapos. Os alunos perceberam que como na fantasia da história os nossos sapos poderiam ser de formas variadas cores e texturas! Criamos muuuuitos sapos.
Também aproveitamos para relembrar as danças que cada aluno inventou na aula passada. Eram danças incríveis e não poderiam ser esquecidas assim.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Texturas
Turma de 6,7 e 8 anos
“Mas o macaco da novela também pinta!!”
“Mas qual a diferença entre um macaco e uma pessoa?”
“O macaco é um bicho e a gente é humano, a gente pensa”
“Hum...acho que isso diz muito sobre a diferença de nossas pinturas com a do macaco...”
uma conversa de início de aula....
O desenho gigante que havíamos feita na aula anterior já se encontrava seco. Como a ‘observação’ também é um aprendizado muito importante, dedicamos um bom tempo para olhar o nosso desenho. Demos a máquina fotográfica para os alunos e pedimos que selecionassem alguma área da pintura que chamasse a sua atenção. Os alunos perceberam sutilezas na grande pintura: desenhos que surgiram do acaso dos movimentos, cores novas que apareceram com as misturas, áreas carregadas de tintas além de diferentes movimentos que o papel absorveu a partir de cada dança.
Depois de toda a discussão sobre a pintura. Pedimos que os alunos que pensassem naquela pintura sem cores! Como será que observaríamos as formas presentes? Os alunos conseguiram selecionar diferentes formas dentro da própria pintura. Será que poderíamos nos inspirar nessas formas para criar desenhos com um material inusitado de se desenhar? Partimos para o desafio: o material era difícil de manipular mas essa dificuldade poderia se transformar em diversão. Construímos o desenho encima de um papel vegetal e depois do trabalho finalizado cobrimos o desenho com outro papel vegetal. O que que aconteceu? Nosso desenho se escondeu e fez aparecer um desenho texturizado, um resultado completamente diferente do que estávamos imaginando.
‘Textura’ então foi a palavra que passou a fazer sentido naquele momento. Partimos em uma nova investigação a respeito desse novo conceito aprendido hoje. Cada aluno recebeu três plaquinhas de argilas, para cada placa havia uma missão:
Procurar diferentes texturas:
1)no próprio prédio do CEU
2)na natureza
3)no nosso próprio corpo
“Mas o macaco da novela também pinta!!”
“Mas qual a diferença entre um macaco e uma pessoa?”
“O macaco é um bicho e a gente é humano, a gente pensa”
“Hum...acho que isso diz muito sobre a diferença de nossas pinturas com a do macaco...”
uma conversa de início de aula....
O desenho gigante que havíamos feita na aula anterior já se encontrava seco. Como a ‘observação’ também é um aprendizado muito importante, dedicamos um bom tempo para olhar o nosso desenho. Demos a máquina fotográfica para os alunos e pedimos que selecionassem alguma área da pintura que chamasse a sua atenção. Os alunos perceberam sutilezas na grande pintura: desenhos que surgiram do acaso dos movimentos, cores novas que apareceram com as misturas, áreas carregadas de tintas além de diferentes movimentos que o papel absorveu a partir de cada dança.
Depois de toda a discussão sobre a pintura. Pedimos que os alunos que pensassem naquela pintura sem cores! Como será que observaríamos as formas presentes? Os alunos conseguiram selecionar diferentes formas dentro da própria pintura. Será que poderíamos nos inspirar nessas formas para criar desenhos com um material inusitado de se desenhar? Partimos para o desafio: o material era difícil de manipular mas essa dificuldade poderia se transformar em diversão. Construímos o desenho encima de um papel vegetal e depois do trabalho finalizado cobrimos o desenho com outro papel vegetal. O que que aconteceu? Nosso desenho se escondeu e fez aparecer um desenho texturizado, um resultado completamente diferente do que estávamos imaginando.
‘Textura’ então foi a palavra que passou a fazer sentido naquele momento. Partimos em uma nova investigação a respeito desse novo conceito aprendido hoje. Cada aluno recebeu três plaquinhas de argilas, para cada placa havia uma missão:
Procurar diferentes texturas:
1)no próprio prédio do CEU
2)na natureza
3)no nosso próprio corpo
Novas danças
Fizemos um aquecimento puxado para a turma das canoas. O frio ainda é bastante e acaba atrapalhando na hora de se mexer. Depois do corpo já quente e preparado para novos desafios, a proposta foi lançada: criar danças imaginando um eixo que dividisse nosso corpo exatamente ao meio- direita e esquerda. Para essa dança, tentaríamos manter total equilíbrio, o corpo não penderia nem para a direita e nem para a esquerda! Será que conseguiríamos? Sim!!! Surguiram danças pequinininhas cheias de sutilezas e observações.
Desafio mudado! Agora, ainda imaginando o eixo que divide esse nosso corpo, tenderíamos ao máximo para esses lados até quase caírmos ao chão! Sim! Buscaríamos limites de quedas criando danças, danças de cada um! Surgiu a dança "nadando", a "girando", a dança do "joelho", a dança " há!", a "dansalto" e a dança "pião"! Ufa!Que produção!
No segundo momento da aula pegamos as nossas placas de PET e continuamos experimentando os sons que elas produzem. São sons parecidos com os de bolhas de água. Aproveitamos para descobrir outros tipos de "bolhas". Também gravamos os sons para poder aproveitá-los mais tarde.
No fim, já cansadinhos, nos acolhemos nos nossos colchões e pensamos em criar uma história a partir das tantas coisas que havíamos aprendido naquela aula. Surgiu uma história de criação coletiva que contava a história de um sapo saltitante que a cada salto inventava uma dança e ainda mudava de cor!
Desafio mudado! Agora, ainda imaginando o eixo que divide esse nosso corpo, tenderíamos ao máximo para esses lados até quase caírmos ao chão! Sim! Buscaríamos limites de quedas criando danças, danças de cada um! Surgiu a dança "nadando", a "girando", a dança do "joelho", a dança " há!", a "dansalto" e a dança "pião"! Ufa!Que produção!
No segundo momento da aula pegamos as nossas placas de PET e continuamos experimentando os sons que elas produzem. São sons parecidos com os de bolhas de água. Aproveitamos para descobrir outros tipos de "bolhas". Também gravamos os sons para poder aproveitá-los mais tarde.
No fim, já cansadinhos, nos acolhemos nos nossos colchões e pensamos em criar uma história a partir das tantas coisas que havíamos aprendido naquela aula. Surgiu uma história de criação coletiva que contava a história de um sapo saltitante que a cada salto inventava uma dança e ainda mudava de cor!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
O Tempo e a Água
Turma de 6,7 e 8 anos
Começamos um aquecimento diferente a partir de danças de imitações. Depois as crianças foram apresentadas ao instrumento 'diapasão'. Como será que esse pedacinho de metal é tão importante para entender o tempo da música? Danças inspiradas no som do diapasão começaram a surgir, o som propunha diferentes intensidades e o corpo das crianças conseguir compreender muito bem essa sutileza. Entendemos conceitos como 'ritmo' nos exercitando e criando com os toques do diapasão.
Depois tivemos uma longa conversa sobre a importância de um grupo conseguir trabalhar junto e em harmonia. Nosso corpo é um grande exemplo de um trabalho em grupo: todas as coisas precisam aprender a trabalhar em sintonia; todas as partes são fundamentais no conjunto do trabalho, por mais diversificado que sejam suas funções. Dessa conversa também surgiu a ideia de tentar entender exatamente o significado da palavra 'Concentração'. Será que nascemos concentrados ou também se exercita aos pouquinho até ficarmos bom nisso?
Encerramos com a dança da água. Depois de aulas pensando e conntruíndo aquele papel gigantesco, hoje era o momento de explorarmos nossa dança e nossas aquarelas juntas! O papel foi estendido no chão com a ajuda de todos. Cada um era responsável por uma cor aquarelada. Um a um, fomos doando danças sobre aquele suporte gigante de sulfite que registrava as aquarelas que escapavam dos potinhos propositalmente. Na próxima aula poderemos observar o trabalho seco. Alguns pais acabaram acompanhando esse processo e tiveram que entrar no contexto dos que observavam as danças: sentar no lugar certo, fechar as cortinas dos nossos olhos e observar em silêncio aquele momento tão significativo: a dança das cores.
Começamos um aquecimento diferente a partir de danças de imitações. Depois as crianças foram apresentadas ao instrumento 'diapasão'. Como será que esse pedacinho de metal é tão importante para entender o tempo da música? Danças inspiradas no som do diapasão começaram a surgir, o som propunha diferentes intensidades e o corpo das crianças conseguir compreender muito bem essa sutileza. Entendemos conceitos como 'ritmo' nos exercitando e criando com os toques do diapasão.
Depois tivemos uma longa conversa sobre a importância de um grupo conseguir trabalhar junto e em harmonia. Nosso corpo é um grande exemplo de um trabalho em grupo: todas as coisas precisam aprender a trabalhar em sintonia; todas as partes são fundamentais no conjunto do trabalho, por mais diversificado que sejam suas funções. Dessa conversa também surgiu a ideia de tentar entender exatamente o significado da palavra 'Concentração'. Será que nascemos concentrados ou também se exercita aos pouquinho até ficarmos bom nisso?
Encerramos com a dança da água. Depois de aulas pensando e conntruíndo aquele papel gigantesco, hoje era o momento de explorarmos nossa dança e nossas aquarelas juntas! O papel foi estendido no chão com a ajuda de todos. Cada um era responsável por uma cor aquarelada. Um a um, fomos doando danças sobre aquele suporte gigante de sulfite que registrava as aquarelas que escapavam dos potinhos propositalmente. Na próxima aula poderemos observar o trabalho seco. Alguns pais acabaram acompanhando esse processo e tiveram que entrar no contexto dos que observavam as danças: sentar no lugar certo, fechar as cortinas dos nossos olhos e observar em silêncio aquele momento tão significativo: a dança das cores.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Produto Nossa Cara!
Turma de 9,10,11 e 12 anos
Essa turma tem trabalhado as questões da cultura em massa dentro da cultura de cada um. A atividade de hoje foi sugerida pelo Hugo, um de nossos alunos, nada mais democrático do que praticar boas idéias, não importa de onde elas apareçam.
"E se a gente criasse nossos próprios produtos??"
A pergunta do Hugo se transformou em muito trabalho na aula seguinte. Desafiamos os alunos a criar esses produtos, como sem eles fossem fabricantes denovas idéias. Como seria essa embalagem? O que seria oferecido? Para quê e quem serviria esse produto?
Cada um inventou o que quis e a partir de embalagens vazias e materiais plásticos...
Esta se sentindo um pouco burro? Temos um sucrilhos ideal pra vc!
E chuveiro portátil? Unhas postiças...
Canoa Colorida
turma de 6,7 e 8 anos
Finalmente chegou esse dia! As crianças estavam ansiosas em poder mexer com tinta na própria canoa construídas por elas a tantas aulas..
Mas e agora? Temos vermelho, azul, branco, preto, amarelo e verde... E E?? Caixinhas de bom-bons vazias, prontas para serem transformadas em espaço científico de descoberta de cores!
Desafiamos os alunos a criarem as core que quisessem, sem medo de errar já que o erra poderia ser na verdade um nova descoberta de uma outra cor. Assim passamos a aula toda, misturando e pintando. Também pincelamos a importancia de se cuidar bem dese material para que pudéssemos usá-lo com mais frequencia e destreza nas próximas oportunidade: pegar, limpar, guardar, cuidar dos instrumentos é tão importante quanto descobrir tantos laranjas!
Finalmente chegou esse dia! As crianças estavam ansiosas em poder mexer com tinta na própria canoa construídas por elas a tantas aulas..
Mas e agora? Temos vermelho, azul, branco, preto, amarelo e verde... E E?? Caixinhas de bom-bons vazias, prontas para serem transformadas em espaço científico de descoberta de cores!
Desafiamos os alunos a criarem as core que quisessem, sem medo de errar já que o erra poderia ser na verdade um nova descoberta de uma outra cor. Assim passamos a aula toda, misturando e pintando. Também pincelamos a importancia de se cuidar bem dese material para que pudéssemos usá-lo com mais frequencia e destreza nas próximas oportunidade: pegar, limpar, guardar, cuidar dos instrumentos é tão importante quanto descobrir tantos laranjas!
sexta-feira, 12 de junho de 2009
"água para quem quer água!"
Turma de 6, 7 e 8 anos
Água como elemento criativo e de muita fantasia, quem diria?
Nossa água nos permitiu o desejo de criármos uma folha de sulfite tão grande que valeu a pena cada menunitinho gasto na confecção da mesma! Aproveitamos essa turma da pintura com água para mostrar um artista que também gostava de papéis e telas beeeem grandes (concerteza ele gostaria de ter feito parte do PIA...). Fomos assistir dois trechos do filme do artista plástico Pollock!
Olha só quantos gestos diferentes que ele usa. Parecem os nossos...
Observamos os pincéis, os gestos, as cores, os movimentos, e até o som da tinta! O Pollock realmente poderia fazer parte da nossa turma!
Nossa outra turma da mesma idade esta trabalhando a água de outra maneira. Nossa canoa continua em produção! Colamos mais jornais nas laterais do "papelão-canoa" para que canoa fique forte, muito forte!
Água como elemento criativo e de muita fantasia, quem diria?
Nossa água nos permitiu o desejo de criármos uma folha de sulfite tão grande que valeu a pena cada menunitinho gasto na confecção da mesma! Aproveitamos essa turma da pintura com água para mostrar um artista que também gostava de papéis e telas beeeem grandes (concerteza ele gostaria de ter feito parte do PIA...). Fomos assistir dois trechos do filme do artista plástico Pollock!
Olha só quantos gestos diferentes que ele usa. Parecem os nossos...
Observamos os pincéis, os gestos, as cores, os movimentos, e até o som da tinta! O Pollock realmente poderia fazer parte da nossa turma!
Nossa outra turma da mesma idade esta trabalhando a água de outra maneira. Nossa canoa continua em produção! Colamos mais jornais nas laterais do "papelão-canoa" para que canoa fique forte, muito forte!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Os rumos da água
Seguimos com a temática da água com as turmas que estavam trabalhando com essa temática. Estamos aprofundando o tema e observando os rumos distintos que estão sendo traçados pela criação a partir de um tema em comum.
Continuamos com as explorações sobre os sons da água, as danças que provocam esses sons, os sons que provocam novas danças.
Experimentamos também com as mãos essas pequenas danças inspiradas na água.
Fabricamos uma água colorida. Muita água com gotas de tinta guache e mãos a obra! O que podemos fazer com essa água colorida?
Colamos alguns papéis brancos e criamos uma folha de tamanho médio que seria de todos. Uma criação coletiva. Imitamos com as mãos molhadas de água colorida os sons que criamos. Cada criança com uma cor, explorando esses gestos.
A cada sinal das educadoras tracavamos de lugar e assim podíamos observar as águas coloridas no papel se movimentando e gerando novas cores. Ao perceber que o papel não aguentaria e seria destruido pela água paramos essas danças de aquarela e decidimos esperar na semana seguinte o resultado do trabalho seco.
O resultado foi impressionante!
Agora precisamos criar uma tela gigantesca e fazer a mesma coisa!
Será que podemos dançar com águas coloridas que virão pinturas no papel?
Paralelamente a outra turma continua o processo com as canoas! Já percebemos que elas podem dançar, mas agora estamos nos dedicando a fabricar canoas resistentes que suportem as futuras danças.
Enquanto isso experimentamos a manipulação dos amigos na geração de danças. O mar é assim: A gente sente que todas as partes da água nos levam pra dançar, sem a gente querer!
Estamos então estudando os impulsos do movimento!
Será que poderíamos preparar uma intervenção no rio deste bairro?
Talvez ele não seja tão colorido- Vamos descobrir!
Continuamos com as explorações sobre os sons da água, as danças que provocam esses sons, os sons que provocam novas danças.
Experimentamos também com as mãos essas pequenas danças inspiradas na água.
Fabricamos uma água colorida. Muita água com gotas de tinta guache e mãos a obra! O que podemos fazer com essa água colorida?
Colamos alguns papéis brancos e criamos uma folha de tamanho médio que seria de todos. Uma criação coletiva. Imitamos com as mãos molhadas de água colorida os sons que criamos. Cada criança com uma cor, explorando esses gestos.
A cada sinal das educadoras tracavamos de lugar e assim podíamos observar as águas coloridas no papel se movimentando e gerando novas cores. Ao perceber que o papel não aguentaria e seria destruido pela água paramos essas danças de aquarela e decidimos esperar na semana seguinte o resultado do trabalho seco.
O resultado foi impressionante!
Agora precisamos criar uma tela gigantesca e fazer a mesma coisa!
Será que podemos dançar com águas coloridas que virão pinturas no papel?
Paralelamente a outra turma continua o processo com as canoas! Já percebemos que elas podem dançar, mas agora estamos nos dedicando a fabricar canoas resistentes que suportem as futuras danças.
Enquanto isso experimentamos a manipulação dos amigos na geração de danças. O mar é assim: A gente sente que todas as partes da água nos levam pra dançar, sem a gente querer!
Estamos então estudando os impulsos do movimento!
Será que poderíamos preparar uma intervenção no rio deste bairro?
Talvez ele não seja tão colorido- Vamos descobrir!
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Nosso amigo Andy!
Turma 9,10,11 e 12 anos
Temos discutido muito com essa turma sobre as referências que os cercam e consequentemente se identificam com a personalidade de cada um. Sem entrar em matéria de julgamento de escolhas, notamos que as figuras populares - pop - são de fato responsáveis por grande parte das escolhas dessas crianças, e então escolhemos partir dessas escolhas para gerar repertório criativos para o nosso clip.
Primeiro mostramos as sequencias de fotos produzidas na aula anterior para a realização de uma animação com os objetos dos alunos. As fotos já estavam no programa indicado para fazer a montagem (movie maker). Alguns até mexeram nas ferramentas do programa para experimentar as idéias.
No segundo momento, apresentamos um livro do artista Andy Warhol e conversamos muito sobre a relação desse artista com as personalidades e produtos pops da sua geração. Sobre a maneira como ele dava uma assinatura própria aos trabalhos que fazia a partir da imagem que essas celebridades expunham. O mais importante é que nossa marca autoral fosse sincera e honesta às nossas escolhas.
Depois de muito papo resolvemos que era a hora de nós produzirmos nossas mudanças. A partir de jornais, um espaço que mídia que tráz referências populares de todos os assuntos, fizemos escolhas de nosso interesse e começamos a fazer transformações nessas imagens! Eram bocas, cabeças, bandeiras, cores todas trabalhando a nosso favor! Nosso suporte foi uma caixa de papelão, aproveitando as idéias de reaproveitamento de materiais e a falta de materiais para o PIA.
Temos discutido muito com essa turma sobre as referências que os cercam e consequentemente se identificam com a personalidade de cada um. Sem entrar em matéria de julgamento de escolhas, notamos que as figuras populares - pop - são de fato responsáveis por grande parte das escolhas dessas crianças, e então escolhemos partir dessas escolhas para gerar repertório criativos para o nosso clip.
Primeiro mostramos as sequencias de fotos produzidas na aula anterior para a realização de uma animação com os objetos dos alunos. As fotos já estavam no programa indicado para fazer a montagem (movie maker). Alguns até mexeram nas ferramentas do programa para experimentar as idéias.
No segundo momento, apresentamos um livro do artista Andy Warhol e conversamos muito sobre a relação desse artista com as personalidades e produtos pops da sua geração. Sobre a maneira como ele dava uma assinatura própria aos trabalhos que fazia a partir da imagem que essas celebridades expunham. O mais importante é que nossa marca autoral fosse sincera e honesta às nossas escolhas.
Depois de muito papo resolvemos que era a hora de nós produzirmos nossas mudanças. A partir de jornais, um espaço que mídia que tráz referências populares de todos os assuntos, fizemos escolhas de nosso interesse e começamos a fazer transformações nessas imagens! Eram bocas, cabeças, bandeiras, cores todas trabalhando a nosso favor! Nosso suporte foi uma caixa de papelão, aproveitando as idéias de reaproveitamento de materiais e a falta de materiais para o PIA.
Um Pouco mais sobre a água...
(no escurinho do teatro)
Turma 6,7 e 8 anos
Aconteceu um bate papo importante sobre a água. Conversamos sobre a importancia desse material, sobre seus estados e formatos. Sobre os problemas relacionados a esse elementos e etc.
Fizemos um exercício em que simulava o nosso corpo dentro de um espaço com água, ondas e forças diversas. Fizemos isso a partir de uma roda com as crianças provocando forças em outra que se encontrava ao centro e de olhos fechados. O aluno que recebia as pequenas e grandes intensidades de força continuava a realizar os movimentos recebidos mesmo depois da roda de pessoas parar de fazer qualquer movimento. Mais tarde em duplas, essas intensidades eram aplicadas da mesma maneira só que agora aproveitando os impulsos para criarmos danças, danças de águas.
Quais os sons da água? Em nossa conversa também percebemos que a água apresenta diferentes possibilidades de sons dependendo de onde a encontramos. Sons curtos e longos, fortes e fracos. Exercitamos essas possibilidades cantando e reproduzindo esses sons. Também criamos pequenas brincadeiras a partir do que esses sons poderiam nos possibilitar. Quem diria que uma água poderia ser nos dar um balde de idéias?
Durante o intervalo observamos observamos alguns frutos de toda conversa com os pais realizado no sábado anterior lá no CEU mesmo. Algumas crianças já abriam uma lancheiras com mamão e bananas ao invés das bolachas e salgadinhos "amarelitos" de antes. Também recebemos algumas sacolinhas com material separado em casa para ser reaproveitado em sala. Sementinhas... sementinhas....
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Nosso Clip
Turma de 9,10,11 e 12 anos
Aula passada fizemos um intensivão de clips: vimos clips de música bem diferentes, com músicas variadas, animações e temas.
Os alunos hoje receberam a proporta de criarem um página em que colocassem elementos que remetessem a eles próprios. Uma página que diria mais sobre eles, sobre o que eles gostam: roupas, objetos, cores, lugares, pessoas, personagens, comidas... enfim, tudo!
Essa página foi construída a aprtir de colagens e desenhos (revistas e jornais). Depois de pronta, essas páginas servirão de bas para a criação de nossos vedeo-clips, queremos que o clip tenha a cara de cada um e para isso precisamos conhecer cada aluno.
Apresentamos nossas páginas para todos do grupo. Só analizando as imagens tentamos definir características da pessoa que o fez. Conversamos sobre escolhas que apareciam nas imagens, sobre símbolos que representavam algumas escolhas e principalmente sobre respeito em relação as diferenças de gostos e escolhas. Na próxima aula pedimos que trouxessem objetos que se relacionassem a essa página pessoal para começarmos a produzir animações para o nosso clip!
Aula passada fizemos um intensivão de clips: vimos clips de música bem diferentes, com músicas variadas, animações e temas.
Os alunos hoje receberam a proporta de criarem um página em que colocassem elementos que remetessem a eles próprios. Uma página que diria mais sobre eles, sobre o que eles gostam: roupas, objetos, cores, lugares, pessoas, personagens, comidas... enfim, tudo!
Essa página foi construída a aprtir de colagens e desenhos (revistas e jornais). Depois de pronta, essas páginas servirão de bas para a criação de nossos vedeo-clips, queremos que o clip tenha a cara de cada um e para isso precisamos conhecer cada aluno.
Apresentamos nossas páginas para todos do grupo. Só analizando as imagens tentamos definir características da pessoa que o fez. Conversamos sobre escolhas que apareciam nas imagens, sobre símbolos que representavam algumas escolhas e principalmente sobre respeito em relação as diferenças de gostos e escolhas. Na próxima aula pedimos que trouxessem objetos que se relacionassem a essa página pessoal para começarmos a produzir animações para o nosso clip!
Água! Água ! Água!
Turma de 6,7 e 8 anos!
água como um elemento criativo para a elabaração de danças, desenhos,...??
Nossos pequeninos sabem muito sobre a água, sua importancia e principalmente sobre todos os tipode de água possíveis de serem encontrados em vida! Alias, a gente mesmo é feito de água né?!
Nossos alongamentos foram baseados em diferentes movimenos da água. Fizemos algumas simulações de como nosso corpo poderia assumir as formas líquidas, sólidas e até gasosas da água. Depois de prepararmos nosso corpo para nos transformarmos em água, criamos um jogo de imitação de danças: um grupo de alunos tinha um mestre, todos eles tinham um pote com água que os acompanharia na dança; o outro grupo observava a dança e no exato momento que os dançarinos se transformavam em estátuas, era pq havia caído algum pingo de água no chão e esse grupo então corria para enxugar!!
Depois criamos um enorme desenho do mar no papel kraft e giz de lousa. Esse desenho foi levado para fora e junto com a dança com água os alunos começaram a perceber o que acontecia com a pintura quando os pingos da danças caíam sobre o papel...
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Espaços, giros e clipes da cultura pop
Uma dança para cada espaço
Saímos para o espaço externo. Estava uma manhã fria com um solzinho suave. Perfeito para trabalhar com ar puro!
a visita em espaço verde é sempre importante para todos nós! Desperta uma postura investigativa com o espaço, a textura da grama que incomoda, o desviar dos formigueiros, o sol, a sombra, o espaço expandido que pede para ser ocupado com movimentos, o morrinho que convida à aventura...
Era exatamente o que precisávamos- uma postura investigativa sobre o espaço.
Acordamos o corpo, dançamos um pouco, assim no silêncio da manhã.
Giros, saltos, corridas e estatuas para convidar à dança.
Todos cansados podíamos voltar, recuperar os esforços e iniciar o trabalho dentro do BEC.
Escolhemos espaços intrigantes e lançamos o desafio para os trios de crianças: Vamos criar uma dança que só pode acontecer nesse espaço? O que esse espaço me permite? O que ele convida? O que ele parece? o que posso fazer nele que não posso fazer em mais nenhum lugar?
Criamos experiências bem interessantes e fizemos ao final uma grande mostra!
Giros
Experimentamos o giro com nosso corpo. Diferentes possibilidades de girar. Infinitas.
Depois, trabalhamos com giz de lousa e cola para criar novos giros - agora no papel!
Do mesmo jeito que criamos giros de vários tipos com nosso corpo, também experimentamos muitas possibilidades com o giz. Uma dança das mãos que poderia morar agora no papel.
No final a exposição: escolher o melhor local para expor o desenho foi um ótimo exercício.
Poderíamos agora sugerir ao apreciador- Aprecie girando!
Clipes
Com uma turma de adolescentes pudemos mergulhar na questão da cultura pop. Fizemos isso porque apareceu de alguma maneira como algo a ser pensado e reorganizado em formato de arte.
Assistimos a vários clipes musicais , bem distintos entre si, de um diretor chamado Michel Gondry. Esse artista usa vérios tipos de linguagem em seus clipes que sempre apresentam uma característica forte e bem clara, uma concepção bem definida, o que ajuda a nossa conversa e observação.
A cada clipe que assistíamos parávamos e conversávamos sobre esta concepção e sobre as técnicas utilizadas, o que essa linguagem ajudava a expressar? Qualera a relação com a música?Era possível fazer algo semelhante com os recursos disponíveis no CEU Sapopemba?
Foi um passo importante com a turma falar e fazer arte a partir de um material muito próximo ao acesso que existe em suas vidas. Os clipes podem estar na TV, podem estar na internet, as mesmas músicas podem estar na rádio e na novela...
Organizamos um trabalho coletivo. Vamos criar nosso próprio clipe musical!
Todos trarão materiais de todo o tipo que apareçam na escola, na rua, em casa, em forma de palavra, lixo, foto, desenho, colagem, música, etc...
Vamos nos inspirar no clipe de Gondry Hyper Ballad da cantora Bjork. Aqui vai o link para quem quiser conferir: http://www.youtube.com/watch?v=nH6CXQtFbBE&feature=related
Da mesma maneira que passam muitas imagens sobrepostas no rosto da cantora, vamos criar um clipe a partir da questão: Quais são as coisas que passam na nossa cabeça?
Estamos todos muito animados com essa produção.
Saímos para o espaço externo. Estava uma manhã fria com um solzinho suave. Perfeito para trabalhar com ar puro!
a visita em espaço verde é sempre importante para todos nós! Desperta uma postura investigativa com o espaço, a textura da grama que incomoda, o desviar dos formigueiros, o sol, a sombra, o espaço expandido que pede para ser ocupado com movimentos, o morrinho que convida à aventura...
Era exatamente o que precisávamos- uma postura investigativa sobre o espaço.
Acordamos o corpo, dançamos um pouco, assim no silêncio da manhã.
Giros, saltos, corridas e estatuas para convidar à dança.
Todos cansados podíamos voltar, recuperar os esforços e iniciar o trabalho dentro do BEC.
Escolhemos espaços intrigantes e lançamos o desafio para os trios de crianças: Vamos criar uma dança que só pode acontecer nesse espaço? O que esse espaço me permite? O que ele convida? O que ele parece? o que posso fazer nele que não posso fazer em mais nenhum lugar?
Criamos experiências bem interessantes e fizemos ao final uma grande mostra!
Giros
Experimentamos o giro com nosso corpo. Diferentes possibilidades de girar. Infinitas.
Depois, trabalhamos com giz de lousa e cola para criar novos giros - agora no papel!
Do mesmo jeito que criamos giros de vários tipos com nosso corpo, também experimentamos muitas possibilidades com o giz. Uma dança das mãos que poderia morar agora no papel.
No final a exposição: escolher o melhor local para expor o desenho foi um ótimo exercício.
Poderíamos agora sugerir ao apreciador- Aprecie girando!
Clipes
Com uma turma de adolescentes pudemos mergulhar na questão da cultura pop. Fizemos isso porque apareceu de alguma maneira como algo a ser pensado e reorganizado em formato de arte.
Assistimos a vários clipes musicais , bem distintos entre si, de um diretor chamado Michel Gondry. Esse artista usa vérios tipos de linguagem em seus clipes que sempre apresentam uma característica forte e bem clara, uma concepção bem definida, o que ajuda a nossa conversa e observação.
A cada clipe que assistíamos parávamos e conversávamos sobre esta concepção e sobre as técnicas utilizadas, o que essa linguagem ajudava a expressar? Qualera a relação com a música?Era possível fazer algo semelhante com os recursos disponíveis no CEU Sapopemba?
Foi um passo importante com a turma falar e fazer arte a partir de um material muito próximo ao acesso que existe em suas vidas. Os clipes podem estar na TV, podem estar na internet, as mesmas músicas podem estar na rádio e na novela...
Organizamos um trabalho coletivo. Vamos criar nosso próprio clipe musical!
Todos trarão materiais de todo o tipo que apareçam na escola, na rua, em casa, em forma de palavra, lixo, foto, desenho, colagem, música, etc...
Vamos nos inspirar no clipe de Gondry Hyper Ballad da cantora Bjork. Aqui vai o link para quem quiser conferir: http://www.youtube.com/watch?v=nH6CXQtFbBE&feature=related
Da mesma maneira que passam muitas imagens sobrepostas no rosto da cantora, vamos criar um clipe a partir da questão: Quais são as coisas que passam na nossa cabeça?
Estamos todos muito animados com essa produção.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
"O pé é um Artista!"
Fizemos um alongamento minucioso, pensamos em cada partizinha do nosso corpo que poderia ser despertada naquela manhã de segunda feira sem calor. Pra alongar vale fazer massagem, se esticar, rolar e se mexer.
Alguém sugeriu uma dança com pés! Como eles já conhecem as regras do jogo da dança das mãos, com os pés não seria muito diferente.
Cada um tem sua vez de mestre. Na roda desse jogo ninguém fala, só os pés que dançam. As danças são persolalíssimas, cheias de criatividades e sutilezas: danças rápidas, lentas, movimentos no ar, no chão, um pé, os dois....
Depois passamos a criar imagens com os pés ainda dentro do nosso jogo. Na sequencia, em duplas, os alunos criariam uma apresentação de pés só que cada um teria uma imagem-desafio para essa criação: robos, foguetes, pulgas e até galinha!
O pé é um artista mesmo! (comentario da Milene)
Alguém sugeriu uma dança com pés! Como eles já conhecem as regras do jogo da dança das mãos, com os pés não seria muito diferente.
Cada um tem sua vez de mestre. Na roda desse jogo ninguém fala, só os pés que dançam. As danças são persolalíssimas, cheias de criatividades e sutilezas: danças rápidas, lentas, movimentos no ar, no chão, um pé, os dois....
Depois passamos a criar imagens com os pés ainda dentro do nosso jogo. Na sequencia, em duplas, os alunos criariam uma apresentação de pés só que cada um teria uma imagem-desafio para essa criação: robos, foguetes, pulgas e até galinha!
O pé é um artista mesmo! (comentario da Milene)
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Zerinho, Um , Dois, Três!
Uma simples corda é poderosa quando transformada em objeto de reflexão. Andar sobre um circuito de corda parece muito simples, e de olhos fechados? A dificuldade aumenta, e aumenta também a possibilidade de se imaginar um outro lugar :um penhasco, um buraco, crocodilos, um circo...
O jogo começa com um aparente pular de cordas.Uns sabem melhor do que outros, outros se perguntam porque aquela corda tinha haver com a aula de artes? Nosso desafio estava muito além do saber pular ou não. O grupo agora precisa trabalhar em equipe, não bastava um pular e se livras do desafio, era necessário conduzir todo o grupo para que todos pulassem e cumprissem a primeira etapa do jogo e assim alcançarem novas fases.
Para introduzi-los no clima de uma verdadeira equipe, metaforizamos o momento da corda como o momento em que se abrem as cortinas de um palco de teatro: é preciso estar pronto, atento, concentrado e principalmente em harmonia com o restante do grupo, tanto com os atores que já entraram em cena, como os outros que irão entrar. Fora do palco os atores se encontram na coxia, lá também é um espaço de muita concentração para se entrar no palco. Não se fala, conversa ou mesmo ri dos colegas que erram. Nesse jogo pode-se errar quantas vezes quiser, o jogo sempre começa do 'zerinho' nessas ocasiões. Assim, para se passar de fase o grupo passa a respeitar os limites dessas áreas e propor soluções para a eqipe conseguir terminar a prova: ajudar quem tem mais dificuldade, dar dicas pra que não consegue pular e etc.
No segundo momento, cada aluno de olhos vendados recebe uma canção infantil conhecida. Cantarolando essas músicas passa a buscar os mesmos parceiros que receberam as mesmas canções. "Boi, Boi, Boi, Boi da cara preta....", "Ciranda..."
Grupos formados, a missão agora é de produzir essa canção de outra maneira: gestos, ritmos, formas, interpretações e estilos podem ser experimentados. Os grupos se apresentaram e comentaram sobre cada grupo.
O jogo começa com um aparente pular de cordas.Uns sabem melhor do que outros, outros se perguntam porque aquela corda tinha haver com a aula de artes? Nosso desafio estava muito além do saber pular ou não. O grupo agora precisa trabalhar em equipe, não bastava um pular e se livras do desafio, era necessário conduzir todo o grupo para que todos pulassem e cumprissem a primeira etapa do jogo e assim alcançarem novas fases.
Para introduzi-los no clima de uma verdadeira equipe, metaforizamos o momento da corda como o momento em que se abrem as cortinas de um palco de teatro: é preciso estar pronto, atento, concentrado e principalmente em harmonia com o restante do grupo, tanto com os atores que já entraram em cena, como os outros que irão entrar. Fora do palco os atores se encontram na coxia, lá também é um espaço de muita concentração para se entrar no palco. Não se fala, conversa ou mesmo ri dos colegas que erram. Nesse jogo pode-se errar quantas vezes quiser, o jogo sempre começa do 'zerinho' nessas ocasiões. Assim, para se passar de fase o grupo passa a respeitar os limites dessas áreas e propor soluções para a eqipe conseguir terminar a prova: ajudar quem tem mais dificuldade, dar dicas pra que não consegue pular e etc.
No segundo momento, cada aluno de olhos vendados recebe uma canção infantil conhecida. Cantarolando essas músicas passa a buscar os mesmos parceiros que receberam as mesmas canções. "Boi, Boi, Boi, Boi da cara preta....", "Ciranda..."
Grupos formados, a missão agora é de produzir essa canção de outra maneira: gestos, ritmos, formas, interpretações e estilos podem ser experimentados. Os grupos se apresentaram e comentaram sobre cada grupo.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Uma dança. Muitos lugares.
Em um momento inicial os adolescentes puderam criar cenas a partir de imagens sugeridas pelos educadores. A referência plástica gerando a criação cênica.
Nesta cena, era preciso também realizar uma ação proposta. A imagem e a ação não possuiam uma relação lógica, gerando situações muito interessantes.
Depois deste momento de criações inusitadas fizemos uma grande mostra de trabalhos e conversamos a respeito.
Em um segundo momento partimos para o corpo e estudamos uma sequência simples de movimento. Todos aprendendo os mesmos movimentos- na verdade movimentos elementares como giros, saltos, caminhadas e corridas.
A partir deste repertório o desafio:
Os grupos teriam que voltar às suas criações e recriá-las, utilizando apenas os movimentos da sequência estudada. Sem palavras, sem movimentos improvisados.
O retorno às referências plásticas iniciais, a partir de um mesmo estudo corporal.
Como transformar os movimentos da sequência estudada em movimentos que me ajudam a contar uma história ou a tornar visível uma imagem?
A liberdade estava em alterar o tempo, o peso, o tamanho dos movimentos, escolher apenas um, inverter a ordem, escolher movimentos diferentes para personagens diferentes, e todo o tipo de manipulação sobre esse material inicial.
Foi um grande desafio!
No entanto, esse repertório inicial ajudou os adolescentes que muitas vezes tem poucas referências sobre a dança e funcionou como uma base criadora interessante.
Todos os grupos encontraram soluções muito originais para continuar contando a mesma história do início a partir de uma base coreográfica. As soluções foram muito sutis.
Em uma conversa final pudemos perceber que foi surpreendente para todos em quantos lugares uma mesma dança pode nos levar.
E todos experimentaram princípios da dança teatro.
Nesta cena, era preciso também realizar uma ação proposta. A imagem e a ação não possuiam uma relação lógica, gerando situações muito interessantes.
Depois deste momento de criações inusitadas fizemos uma grande mostra de trabalhos e conversamos a respeito.
Em um segundo momento partimos para o corpo e estudamos uma sequência simples de movimento. Todos aprendendo os mesmos movimentos- na verdade movimentos elementares como giros, saltos, caminhadas e corridas.
A partir deste repertório o desafio:
Os grupos teriam que voltar às suas criações e recriá-las, utilizando apenas os movimentos da sequência estudada. Sem palavras, sem movimentos improvisados.
O retorno às referências plásticas iniciais, a partir de um mesmo estudo corporal.
Como transformar os movimentos da sequência estudada em movimentos que me ajudam a contar uma história ou a tornar visível uma imagem?
A liberdade estava em alterar o tempo, o peso, o tamanho dos movimentos, escolher apenas um, inverter a ordem, escolher movimentos diferentes para personagens diferentes, e todo o tipo de manipulação sobre esse material inicial.
Foi um grande desafio!
No entanto, esse repertório inicial ajudou os adolescentes que muitas vezes tem poucas referências sobre a dança e funcionou como uma base criadora interessante.
Todos os grupos encontraram soluções muito originais para continuar contando a mesma história do início a partir de uma base coreográfica. As soluções foram muito sutis.
Em uma conversa final pudemos perceber que foi surpreendente para todos em quantos lugares uma mesma dança pode nos levar.
E todos experimentaram princípios da dança teatro.
domingo, 12 de abril de 2009
Livro que dá pano pra manga!
Turma de 6,7 e 8 anos
Continuamos o trabalha com os livros que criamos, os próprios alunos manifestaram o desejo de continuarem criando danças sobre os livros. Propusemos então de trocarem as histórias mais uma vez e mãos à obra.
Dança de mãos, dança de carros, dança de cores...
Registramos com desenhos tudo o que fizemos em aula como sempre fazemos!
Continuamos o trabalha com os livros que criamos, os próprios alunos manifestaram o desejo de continuarem criando danças sobre os livros. Propusemos então de trocarem as histórias mais uma vez e mãos à obra.
Dança de mãos, dança de carros, dança de cores...
Registramos com desenhos tudo o que fizemos em aula como sempre fazemos!
Danças e Espaços
turma de 11 e 12 anos
Voltamos a repensar os espaços e como as danças poderiam se apropriar desses lugares. Os grupos se dividiram entre o: banheiro, sacada e escada na região do BEC no CEU. Cada grupo, dentro do seu espaço, criaria uma dança.
Era importante pensar nas possibilidades que cada lugar oferecia e assim explorá-las. Também passamos desafios para as danças: lento, rápido, partes do corpo, leve e pesado.
Nosso maior desafio com essa turma é o de descontruir um conceito de dança que já trouxeram pronto. Pretendemos ampliar o repertório de danças trazendo vídeos de outros grupo que dançam para que compreendam novas possibilidades tanto do corpo como a dança em sí.
Voltamos a repensar os espaços e como as danças poderiam se apropriar desses lugares. Os grupos se dividiram entre o: banheiro, sacada e escada na região do BEC no CEU. Cada grupo, dentro do seu espaço, criaria uma dança.
Era importante pensar nas possibilidades que cada lugar oferecia e assim explorá-las. Também passamos desafios para as danças: lento, rápido, partes do corpo, leve e pesado.
Nosso maior desafio com essa turma é o de descontruir um conceito de dança que já trouxeram pronto. Pretendemos ampliar o repertório de danças trazendo vídeos de outros grupo que dançam para que compreendam novas possibilidades tanto do corpo como a dança em sí.
domingo, 5 de abril de 2009
Dança de Livros
Demos continuidade aos livros sem palavras que começamos na aula passada. Em um dado momento uma mãozinha ficou colorida de tinta, e depois mais uma e outra e .... Bom, que tal aproveitarmos essas mãos pintadas de tinta guache para fazermos uma dança?
Nos reunimos em roda no mezanino para criarmos uma dança só com as mãos coloridas - a maioria na verdade misturou todas as cores dando as mãos para sentir a meleca da tinta, como diria meu avô, estávamos todos pintados da cor de 'burro quando foge' !!
As danças partem sempre de um mestre e o restante do grupo segue a dança da mão proposta, inclusive nós educadoras. Depois os livros que havíamos criado se transformou em tema para as danças: uma pessoa segurava um dos livros e virava as páginas para o 'mestre' continuar criando as danças dos livros. Encerramos criando danças em dupla sobre algum livro escolhido.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Construindo com Palavras
Turma de 9 e 10 anos
Aprendemos a fazer uma massagem em nós mesmo e depois passa para o parceiro. Atenção sempre ao cuidado e intensidade que trabalhamos no corpo do outro.
Cada um formou uma palavra com os dedos nas costas do parceiro. Essa palavra depois em grupo foi construída com o corpo de todos os integrantes do grupo. Essa palavra se transformou em única possibilidade de diálogo na cena criada posteriormente
"paz, paz, paz, paz....."
Aprendemos a fazer uma massagem em nós mesmo e depois passa para o parceiro. Atenção sempre ao cuidado e intensidade que trabalhamos no corpo do outro.
Cada um formou uma palavra com os dedos nas costas do parceiro. Essa palavra depois em grupo foi construída com o corpo de todos os integrantes do grupo. Essa palavra se transformou em única possibilidade de diálogo na cena criada posteriormente
"paz, paz, paz, paz....."
Monstros Explodem?
Turma de 6, 7 e 8 anos
Surgiu o assunto monstros... Será que o corpo dos monstros funciona como o nosso? E se eles dançassem? Fizemos danças explorando variações de velocidade e planos. E se esses monstros tivessem poder de explodir?? Nosso corpo junto com o dos alunos explorou possibilidades e expressões que esse tema poderia nos proporcionar.
Encerramos criando nossos próprios monstros, cada um da sua maneira e imaginação. Ah! Aprendemos o que é argila e como interagir com ela!
Surgiu o assunto monstros... Será que o corpo dos monstros funciona como o nosso? E se eles dançassem? Fizemos danças explorando variações de velocidade e planos. E se esses monstros tivessem poder de explodir?? Nosso corpo junto com o dos alunos explorou possibilidades e expressões que esse tema poderia nos proporcionar.
Encerramos criando nossos próprios monstros, cada um da sua maneira e imaginação. Ah! Aprendemos o que é argila e como interagir com ela!
domingo, 29 de março de 2009
Que lugar é esse?
Turma de 9 e 10 anos
Continuamos trabalhando os sentidos a partir de exercícios e jogos lúdicos. Queremos que os alunos percebam a necessidade de se aperfeiçoar cada sentido. Depois o corpo trabalhou a fisicalização a partir de características de pessoas de países diferentes. Como se come no japão? E a dança na Rússia?...
Em grupos, cada um recebeu um espaço físico diferente próxima as salas em que trabalhamos e a proposta era a de descontruírem a função daquele lugar para que cênicamente transformassem esse ambiente em outro cenário imaginário.
Escada virou montanha, banheiro virou hospital e sacada em hospício.
Continuamos trabalhando os sentidos a partir de exercícios e jogos lúdicos. Queremos que os alunos percebam a necessidade de se aperfeiçoar cada sentido. Depois o corpo trabalhou a fisicalização a partir de características de pessoas de países diferentes. Como se come no japão? E a dança na Rússia?...
Em grupos, cada um recebeu um espaço físico diferente próxima as salas em que trabalhamos e a proposta era a de descontruírem a função daquele lugar para que cênicamente transformassem esse ambiente em outro cenário imaginário.
Escada virou montanha, banheiro virou hospital e sacada em hospício.
Que corpo é esse?
Fizemos um trabalho de aquecimento do nosso corpo para nos preparamos para aquela aula. Construímos no papel kraft o corpo de cada aluno a partir do desenho de sua silhueta. Como preencheríamos aquele corpo?
Pedimos que utilizando das imagens e palavras dos jornais, os alunos preenchessem do modo que bem entendessem seus corpos com elementos que cada um gostasse. Nessas colagens surgiram carros, desenhos, brinquedos e cores.
"Com que roupa eu vou?", O que nós vestimos fala muito sobre a gente? Pensando sobre essas reflexões, a turma vestiu seus corpos de papéis da maneira que quissessem utilizando tinta guache. Listras, cores misturadas e puras, encima da imagem, fora da sulhueta.... Cada um é um no seu desenho.
Livros Sem Palavras
A idéia era de construírmos livros para deixarmos na biblioteca do CEU para as pessoas alugares posteriormente. Cada um faria o livro do jeito que bem entendesse. Brincamos que éramos a Editora Meninas Bonitas. Os livros ainda não tem palavras e também não sabemos se as terão no futuro.
Nosso lanche melhorou! Depois de tanta campanha boca a boca de nós educadores para que os lanches fossem de melhor qualidade nutricional, começamos agora a ver resultados: frutas, lanchinhos e sucos no lugar do salgadinho amarelo, do refrigerante e do pacote de bolacha recheada de açúcar.
No meio do nosso pic-nic surgiu o assunto dos lanches. A Milena encontrou uma laranja esquecida no gramado e antes que ela pensasse em jogar fora. Sugerimos que existia um lugar muito melhor para essa laranja e os restos de lanche orgânicos poderiam ir: a composteira! "O que é isso Pro?"
Depois do lanche fomos fazer uma visita à composteira local feita pelo jardineiro do CEU. Elas entenderam que adubadas naquela terra, o resto da fruta ajuda a terra se manter forte e vitaminada para ser utilizada depois. Também tivemos a surpresa de conhecer dois pés grandes de abobrinhas diferentes. Haviam até filhotinhos de abobrinhas nascendo das flores amarelas.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Quadro-Dança
Turma de 10 e 11 anos
Depois de nos alongarmos e conversarmos sobre a aula. Fizemos exercícios a partir de estímulos sonoros criando danças que reproduzissem imagens. Também utilizamos giros, muitos giros.
Antes do intervalo, encerramos criando cenas-danças que se utilizassem dessas criações feitas nos primeiros exercícios. Nos apresentamos uns aos outros.
imagens escolhidas por cada grupo
o segundo momento espalhamos imagens grandes de diferentes artistas plásticos presentes no acervo da Pinacoteca do Estado. Olhamos e olhamos até que sugerimos que escolhessem uma ou mais imagens que se aproximassem das cenas produzidas anteriormente. Cada um dos grupos, separadamente, analisaria a imagem escolhida para posteriormente apresentá-la aos outros grupos ( estávamos em três grupos)e justificar a sua escolha.
Levantamos questões sobre o material utilizado, as formas, o tipo de pincelada, o tamanho real dessas pinturas, a época, o sentimento que transmite, o tema, as cores e etc.
Depois de dessecarmos as imagens, os grupos voltaram a se reunir e repensar a cena-dança criada anteriormente só que agora partindo de todas essas questões levantadas nas discussões. Foi emocionante.
Beatriz Milhazes,
Cândido Portinari e Almeida Jr.
Juliana e Aira
Depois de nos alongarmos e conversarmos sobre a aula. Fizemos exercícios a partir de estímulos sonoros criando danças que reproduzissem imagens. Também utilizamos giros, muitos giros.
Antes do intervalo, encerramos criando cenas-danças que se utilizassem dessas criações feitas nos primeiros exercícios. Nos apresentamos uns aos outros.
imagens escolhidas por cada grupo
o segundo momento espalhamos imagens grandes de diferentes artistas plásticos presentes no acervo da Pinacoteca do Estado. Olhamos e olhamos até que sugerimos que escolhessem uma ou mais imagens que se aproximassem das cenas produzidas anteriormente. Cada um dos grupos, separadamente, analisaria a imagem escolhida para posteriormente apresentá-la aos outros grupos ( estávamos em três grupos)e justificar a sua escolha.
Levantamos questões sobre o material utilizado, as formas, o tipo de pincelada, o tamanho real dessas pinturas, a época, o sentimento que transmite, o tema, as cores e etc.
Depois de dessecarmos as imagens, os grupos voltaram a se reunir e repensar a cena-dança criada anteriormente só que agora partindo de todas essas questões levantadas nas discussões. Foi emocionante.
Beatriz Milhazes,
Cândido Portinari e Almeida Jr.
Juliana e Aira
Marcadores:
Almeida Jr.,
arte-educação,
beatriz milhazes,
Candido Portinari,
dança,
quadros
Corpo e Linhas
Turma de 6, 7 e 8 anos
Será que se cria arte a partir de linhas? Sim... desenhos a gente já sabe, mas e danças?
Objetos e formas tem contribuído imensamente com a exploração de idéias abstratas com os alunos menores. O entendimento se torna rápido e criativo. O corpo passa a entender e dominar sutilezas que antes mal eram observadas.
Nossas linhas construíram desenhos com gizes em uma folha também em forma de linha.
Essas linhas eram mutantes, tinham formas e texturas. Cores também! Cada um inicialmente era responsável por uma cor de linha.
A partir de linha poderíamos criar formas. Que tal imitar a maneira de como essas linhas caíam ao chão? Assim como nossas danças e desenhos, as linhas nunca caíam do mesmo jeito. O corpo-linha pode ficar oras esticadinho e oras beeeem contorcidinho.
Nossas linhas criaram provocações para essas danças. Como dançar em parceria com uma linha tão levinha e pequeninha? E se essa linha fizesse parte do no corpo e não pudesse cair no chão? Danças, e danças e danças...
Será que se cria arte a partir de linhas? Sim... desenhos a gente já sabe, mas e danças?
Objetos e formas tem contribuído imensamente com a exploração de idéias abstratas com os alunos menores. O entendimento se torna rápido e criativo. O corpo passa a entender e dominar sutilezas que antes mal eram observadas.
Nossas linhas construíram desenhos com gizes em uma folha também em forma de linha.
Essas linhas eram mutantes, tinham formas e texturas. Cores também! Cada um inicialmente era responsável por uma cor de linha.
A partir de linha poderíamos criar formas. Que tal imitar a maneira de como essas linhas caíam ao chão? Assim como nossas danças e desenhos, as linhas nunca caíam do mesmo jeito. O corpo-linha pode ficar oras esticadinho e oras beeeem contorcidinho.
Nossas linhas criaram provocações para essas danças. Como dançar em parceria com uma linha tão levinha e pequeninha? E se essa linha fizesse parte do no corpo e não pudesse cair no chão? Danças, e danças e danças...
Criando Percursos
Turma de 6, 7 e 8 anos
Alongamento e relaxamento para nos prepararmos para tudo que faríamos em aula. Hora de esticar e se concentrar para aquele momento da semana.
Começou um pisa, pisa nos colchões azuis de alongar e juntos tivemos a idéia de criar um jogo de percurso a partir dos colchonetes! Tínhamos que trabalhar em equipe para a brincadeira funcionar: só poderíamos pisar nos retângulos de colchonetes ou então o jogo acabava. A primeira da fila esperava que o último passasse de mão-em-mão o colchão para a frente, assim, íamos construindo o caminho que percorreríamos pelo CEU. Descemos as escadas, entramos na quadra, descemos a rampa e até fizemos um pouco de olhos fechados, tudo só com colchões!
Pensamos em como poderíamos repetir essa brincadeira com desenhos. Percurso de desenhos! Sim! Cada um gruda a sua folha como quiser na folha do colega e começa a desenhar, depois do sinal estabelecido, nós trocamos de desenho e continuamos até chegarmos no nosso novamente!
Também desenvolvemos personagens que mais tarde se apresentariam no nosso 'palco' particular feito com os mesmo colchonetes. Tínhamos fantasias doadas que contribuíram muito com a criação das crianças. O palco também se transformou em passarela!
Alongamento e relaxamento para nos prepararmos para tudo que faríamos em aula. Hora de esticar e se concentrar para aquele momento da semana.
Começou um pisa, pisa nos colchões azuis de alongar e juntos tivemos a idéia de criar um jogo de percurso a partir dos colchonetes! Tínhamos que trabalhar em equipe para a brincadeira funcionar: só poderíamos pisar nos retângulos de colchonetes ou então o jogo acabava. A primeira da fila esperava que o último passasse de mão-em-mão o colchão para a frente, assim, íamos construindo o caminho que percorreríamos pelo CEU. Descemos as escadas, entramos na quadra, descemos a rampa e até fizemos um pouco de olhos fechados, tudo só com colchões!
Pensamos em como poderíamos repetir essa brincadeira com desenhos. Percurso de desenhos! Sim! Cada um gruda a sua folha como quiser na folha do colega e começa a desenhar, depois do sinal estabelecido, nós trocamos de desenho e continuamos até chegarmos no nosso novamente!
Também desenvolvemos personagens que mais tarde se apresentariam no nosso 'palco' particular feito com os mesmo colchonetes. Tínhamos fantasias doadas que contribuíram muito com a criação das crianças. O palco também se transformou em passarela!
sexta-feira, 6 de março de 2009
Galinha-Mãe
Os pintinhos-marionetes criados na aula passada estão dando pano para a manga. Partimos deles para os primeiros exercícios dançantes. Os pintinhos são leves e levantam vôo com muita facilidade, o corpo das crianças busca entrar num harmonioso equilíbrio com suas criações através da dança e da música.
Fizemos o exercício da 'dança-das-mãos' em que descobrimos habilidades nunca antes percebidas feitas apenas com nossas duas mãos. Mãos com pintinhos também vale! Houve também danças com saltos, giros e .... ufa! cansamos! Que calor Pro!
Vamos deitar e respirar de uma maneira diferente e mais cuidadosa. Também podemos criar um vendaval utilizando nossos colchões e uma cachoeira só de mãos. Que vento nós todos produzimos juntos!
Alguém pediu para desenhar. Sim! Claro! O quê? Uma galinha! Pode ser em um papel só mas bem grande?! pode...
Assim nasceu a nossa galinha-mãe. Primeiro com tímidos riscos de giz de cera, e mais tarde explorando o tubos entupidos de tinta plástica. Uma galinha cheia de cores.
Esse aluno permaneceu com a mão sobre o desenho durante muito tempo. Até a mão virou desenho! Só no final, quando se acaba tudo mesmo era a hora de descolar a mão - palavras do Henrique.
Fizemos o exercício da 'dança-das-mãos' em que descobrimos habilidades nunca antes percebidas feitas apenas com nossas duas mãos. Mãos com pintinhos também vale! Houve também danças com saltos, giros e .... ufa! cansamos! Que calor Pro!
Vamos deitar e respirar de uma maneira diferente e mais cuidadosa. Também podemos criar um vendaval utilizando nossos colchões e uma cachoeira só de mãos. Que vento nós todos produzimos juntos!
Alguém pediu para desenhar. Sim! Claro! O quê? Uma galinha! Pode ser em um papel só mas bem grande?! pode...
Assim nasceu a nossa galinha-mãe. Primeiro com tímidos riscos de giz de cera, e mais tarde explorando o tubos entupidos de tinta plástica. Uma galinha cheia de cores.
Esse aluno permaneceu com a mão sobre o desenho durante muito tempo. Até a mão virou desenho! Só no final, quando se acaba tudo mesmo era a hora de descolar a mão - palavras do Henrique.
Marcadores:
dança das mãos,
galinha,
pintinhos,
pintura
Plantando Idéias
Turma de 6,7 e 8 anos
A aula começa relembrando sobre as coisas que aconteceram. Que aconteceram em aula, fim de semana, no sonho, na fantasia... enfim, aconteceram né?!
Primeiro lembramos das árvores que produzimos em argila na aula passada. Que tal então inventar outras árvores "fantasiosas" com desenhos? Sim.
Depois, combinamos que plantaríamos tantos nossos desenhos como nossas esculturas de argila pelo CEU... E assim fizemos. Gramado de esculturas e mezanino florido de desenhos.
Na segunda parte da aula pensamos em como seria dançar usando partes únicas do corpo. Escolhemos a cabeça! Será que com a cabeça se dança? Hum...
A cabeça é também uma parte do nosso corpo cheia de elementos, alguns engraçadinhos como a boca, o nariz e olhos. Outros bem diferentes como os cabelos! Quantos cabelos diferentes e cheios de possibilidades. Será que cabeça pode virar escultura? Hum...
escultura Bia
escultura mista de julia/juliana
escultura de Gabi/Tainara
A aula começa relembrando sobre as coisas que aconteceram. Que aconteceram em aula, fim de semana, no sonho, na fantasia... enfim, aconteceram né?!
Primeiro lembramos das árvores que produzimos em argila na aula passada. Que tal então inventar outras árvores "fantasiosas" com desenhos? Sim.
Depois, combinamos que plantaríamos tantos nossos desenhos como nossas esculturas de argila pelo CEU... E assim fizemos. Gramado de esculturas e mezanino florido de desenhos.
Na segunda parte da aula pensamos em como seria dançar usando partes únicas do corpo. Escolhemos a cabeça! Será que com a cabeça se dança? Hum...
A cabeça é também uma parte do nosso corpo cheia de elementos, alguns engraçadinhos como a boca, o nariz e olhos. Outros bem diferentes como os cabelos! Quantos cabelos diferentes e cheios de possibilidades. Será que cabeça pode virar escultura? Hum...
escultura Bia
escultura mista de julia/juliana
escultura de Gabi/Tainara
quinta-feira, 5 de março de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Nossas Árvores
O número de alunos aumentou para nossa alegria. Também tivemos a presença dos alunos que apareceram na semana passada, e estes foram fundamentais para o desenvolvimento da aula dessa segunda. Conversamos a respeito das danças-árvores que havíamos criado. Explicamos aos alunos novos como e porque chegamos naquela produção.
Partimos da palavra Sapopemba que tem o significado de uma raíz bem forte de uma árvore. Decidimos juntos que criaríamos nossas próprias árvores e depois invadiríamos o CEU Sapopemba com nossas criações. Em nossas conversas relembramos que nossa criação partiria da liberdade total: cada um era dono de sua árvore e a desenvolveria do jeito que bem entendesse. Não existiria maneiras certas e erradas para isso. Também estabelecemos juntos acordos para a limpeza e organização da sala.
Sozinhos ou em grupos nossa classe iniciou uma produção total de árvores. Partimos de dois materiais: argila e palitos ( terra e madeira). Na próxima semana nossas árvores irão invadir o espaços do CEU..... aguardem
Aira e Juliana
Assinar:
Postagens (Atom)